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Policial

Homem morto depois de sequestro tinha fama de ""brigão"", diz polícia

De acordo com informações do delegado Christian Duarte, por enquanto, ninguém foi interrogado formalmente.

Correio do Estado

13 de Outubro de 2015 - 13:10

Thiago Gregorio, 33 anos, assassinado depois de ter sido sequestrado tinha fama de ''brigão'', segundo informações apuradas, inicialmente, pelo delegado responsável pelas investigações. A polícia trabalha com a possibilidade de o histórico de desavenças em que a vítima era envolvida ter relação com o crime.

No corpo do homem, encontrado no início da tarde de ontem (12), no Rio Santa Luzia, em Nova Alvorada do Sul, havia mais de 20 perfurações, segundo a polícia, de instrumento perfuro cortante ainda não identificado. A maior parte no pescoço e tórax. 

O amigo dele, identificado como Dieilon Lopes Mattos, 21 anos, foi sequestrado junto, mas recebeu apenas um golpe de coronhada e foi liberado pelos criminosos, o que evidencia que somente Thiago era o alvo.

De acordo com informações do delegado Christian Duarte, por enquanto, ninguém foi interrogado formalmente. Apurou-se que a vítima era envolvida em várias brigas. “No dia em que foi morto [Thiago] havia saído de um aniversário e ido para o bar. Apuramos que era frequentador de bares, onde sempre brigava. Ainda não temos suspeitas de autoria”, pontou.

Ainda conforme a autoridade policial, no estabelecimento onde o sequestro ocorreu há câmeras, cujas imagens deverão ser solicitadas para avaliação.

A outra vítima, Dieilon, é considerada a ''peça-chave'' para o esclarecimento do caso e ainda não prestou depoimento porque passa por atendimento médico. Segundo o delegado, o rapaz está na Santa Casa de Campo Grande sendo submetido a exames.

O CASO

Testemunhas relataram à polícia que os amigos estavam em um bar, na noite desse domingo (11), quando foram sequestrados. Os criminosos estavam em um veículo, de cor branca, e um dos ocupantes colocou os dois, à força, no carro e fugiram. 

Thiago foi encontrado morto dentro de um rio, no dia seguinte.

Apesar de o sobrevivente ainda não ter ido à polícia para revelar o que aconteceu, o delegado acredita que ele tenha sido agredido como maneira de intimidação e liberado porque não estava no alvo dos assassinos.