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Sidrolandia

Pesquisadora de MS ganha prêmio nacional por tese sobre doenças humanas

A entrega do prêmio será feita no dia 10 de dezembro, em Brasília, em ato com a presença da presidente Dilma Rousseff.

Campo Grande News

26 de Novembro de 2015 - 14:47

A pesquisadora Edmarcia Elisa de Souza foi contemplada com o Prêmio Capes-Interfarma 2015 de Inovação e Pesquisa, concedido a duas melhores teses de doutorado defendidas na área de saúde humana ou ética/bioética no Brasil. A entrega do prêmio será feita no dia 10 de dezembro, em Brasília, em ato com a presença da presidente Dilma Rousseff.

Nascida em Glória de Dourados, ela passou a infância no sítio com os pais agricultores, na zona rural de Fátima do Sul e se formou no curso de ciências biológicas da Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do SU) em Dourados, há dez anos. Atualmente, Edmarcia é pesquisadora no Laboratório de Mecanismos de Sinalização do Instituto de Biologia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), onde faz pós-doutorado.

Doenças humanas – A tese defendida por Edmarcia em 2014, no Programa de Pós-Graduação de Biologia Funcional e Molecular da Unicamp, investigou o papel de um tipo de proteína, as “quinases”, no surgimento de doenças humanas.

“Desvendar os mecanismos da divisão celular neste processo é fundamental, pois sua desregulação é associada a manifestações do câncer em humanos”, afirma a pesquisadora.

Os estudos analisaram reações de uma quinase específica e pouco estudada, denominada “Nek 7”. Segundo Edmarcia, “a compreensão do processo de reações celulares, tão corriqueiro e complexo para a biologia, é essencial para um maior entendimento de muitas doenças como o câncer, que surge justamente a partir de erros nesse processo de divisão celular”.

Além da premiação da Capes, a pesquisa recebe reconhecimento em importantes espaços internacionais de divulgação científica e vem sendo publicada em periódicos internacionais, segundo a assessoria da Uems.

“Agora almejo produzir uma série de trabalhos da mais alta qualidade, relacionados ao papel da desregulação da divisão celular no surgimento de câncer humano”, afirma a sul-mato-grossense.