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Policial

Defensoria pede à Justiça que adolescentes não sejam abordados pela polícia

O pedido é que os policiais não abordem e analisem antecedentes de adolescentes, com exceção de casos de flagrante

Correio do Estado

06 de Fevereiro de 2016 - 09:42


Operação da Polícia Civil que abordou dezenas de adolescentes que estavam perto de shopping, em dezembro do ano passado, foi motivo de críticas e polêmica. Agora, a mesma operação é alvo de embate judicial porque a Defensoria Pública do Estado não quer que as abordagens policiais se repitam.

Na ação que começou a tramitar ontem (5), o Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Nudeca) pede que a Polícia Civil não faça operação semelhante à realizada em 13 de dezembro e batizada de “Operação Domingo”.

O pedido é que os policiais não abordem e analisem antecedentes de adolescentes, com exceção de casos de flagrante.

A defensoria justifica o pedido argumentando que na primeira operação vários adolescentes tiveram a liberdade privada por várias horas.

O processo tem como partes o delegado-geral da Polícia Civil, Roberval Cardoso e o secretário de segurança do Estado, Silvio Maluf e ainda não foi julgado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS).

O Portal Correio do Estado tentou contato com o o chefe da Polícia Civil, Roberval Cardoso, para detalhes sobre postura da polícia diante do processo, mas nenhuma ligação foi atendida até o fechamento desta matéria.