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Política

Senadora de MS é cotada para substituir Jucá em ministério de Temer

Por enquanto, ocupa o ministério Dyogo Oliveira, que era secretário executivo do ministro anterior, Nelson Barbosa.

Campo Grande News

24 de Maio de 2016 - 09:19

A senadora Simone Tebet (PMDB) teve o nome cotado para assumir o Ministério do Planejamento, em substituição a Romero Jucá, que, nesta terça-feira (24), teve sua saída oficializada no Diário Oficial da União. A demissão de Jucá, que é também senador licenciado, aconteceu depois da divulgação de uma conversa com o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, em que ele sugere um pacto para deter a Operação Lava Jato.

Por enquanto, ocupa o ministério Dyogo Oliveira, que era secretário executivo do ministro anterior, Nelson Barbosa.  Simone foi citada na Coluna do Estadão, nesta terça-feira, que afirmou que, com Jucá afastado, o presidente interino Michel Temer (PMDB) pode optar pela senadora de Mato Grosso do Sul.

A parlamentar, procurada pela reportagem, disse que ainda é cedo para discutir esta possibilidade, mas que não recebeu qualquer convite até agora. “É prematuro falar qualquer coisa neste momento, é muito recente. O governo ainda não teve tempo de pensar”, disse. A senadora também foi cotada para assumir a liderança de Temer no Senado, mas, da mesma forma, disse que ainda não tem um posicionamento sobre o assunto.

Jucá era um dos principais nomes do primeiro escalão de Michel Temer e um dos articuladores do governo no Senado. Ontem, logo após a divulgação da conversa, o ex-ministro descartava pedir demissão do cargo, mas, no fim do dia, pediu licença até que as investigações sejam concluídas. Hoje, a exoneração do ministério foi publicada.

No Senado, o PT cobra o mesmo tratamento que foi dado ao ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido), e que seja aberto um processo contra Jucá no Conselho de Ética. A gravação foi feita em março passado, quando o ex-ministro ainda exercia seu mandato no parlamento. A situação foi semelhante do senador cassado. Ambos foram flagrados em conversas tentando obstruir a Lava Jato, que investiga corrupção na Petrobras.