Com proposta, servidor terá até novembro reajuste de 10,02% e professor 15%

A proposta de reajuste salarial para os servidores municipais da Prefeitura vai representar uma correção salarial de 10,02%, que será paga em duas parcelas: 7% em 1º de maio e 2,83% a partir de 1º de novembro. Para os professores, beneficiados com o novo estatuto do magistério, a correção será maior, 15,62%, porque além do reajuste geral receberão em setembro mais 13%, percentual que será aplicado entre a diferença do vencimento-base que ganham e o piso nacional do magistério.

Com os novos percentuais, o vencimento inicial do professor nível 2 (com licenciatura) que hoje é de R$ 1.477,89 (com a incorporação dos 15% de regência), passa para R$ 1.580,48, em maio; chega a R$ 1.652,93 no mês de setembro e alcança R$ 1.699,60 em novembro.

Pelo novo estatuto, aprovado em 2015, até 2022 os professores da rede municipal de ensino estarão recebendo no início de carreira o piso nacional por 20 horas aula semanais de jornada. Isto corresponde, em valores atuais, a R$ 2.135,65 (para os antigos normalistas) ou R$ 2.562,78 (pagos a quem tem faculdade, hoje praticamente 98% da categoria). Atualmente eles recebem 57,66% do piso (os já mencionados R$ 1.477,89) e ao final do ano chegarão a 73,40% (R$ 1.699,60). Pelo cronograma fixado na lei, entre 2017 e 2021, além do reajuste geral concedido em março, o magistério terá mais 16,75%, sobe esta diferença entre o que ganham e o piso.

O salário inicial do professor que hoje é de R$ 1.477,89, a partir deste mês passou para R$1.580,48 (com a aplicação dos 7%), uma correção inferior aos 11,36% de correção do piso nacional do magistério fixado em janeiro pelo Ministério da Educação. Em setembro, serão aplicados os 13% sobre a diferença entre este vencimento e o piso (13% sobre R$ 555,16) elevando o piso local para R$ 1.652,83 (R$ 72,35 a mais). Chegará em novembro a R$ 1.699,60, com mais 2,83%.

Além de fixar um calendário para equiparação dos salários ao piso nacional, o novo estatuto, garantiu conquistas como a incorporação da regência de classe ao salário base, gratificação de 15% que os professores levarão para a aposentadoria: equiparação salarial entre concursados e contratados, que passaram a ter direito a 13º e férias.