Sanesul recebe autorização e reajusta em 9,28% tarifa da conta mínima que sobe para R$ 41,10

A partir de 1º de julho as tarifas de água e esgoto em Sidrolândia estarão 9,28% mais caras, elevando de R$ 37,56 para R$ 41,10, chegando a R$ 61,65 no caso daqueles 650 imóveis já conectados com a rede de esgoto na cidade. Este valor é referente ao consumo mensal de 10 mil litros, muito embora a maioria dos consumidores ultrapasse esta média. No acumulado dos últimos quatro anos, a tarifa aumentou 71,20%, enquanto a inflação do período, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor medida pelo IBGE) ficou em 33,84%.

O valor da tarifa é escalonado conforme a faixa de consumo. Enquanto a faixa mínima, o metro cúbico da água passou a custar R$ 4,10 (e a de esgoto R$ 2,05), já quem gasta entre 11e 15 mil litros por mês, o metro cúbico subiu para R$ 5,26 (R$ 2,61 o esgoto). Com isto, quem gasta 15 mil litros, por exemplo, vai pagar R$ 57,86 e onde houver esgoto, a conta sobe para R$ 86,79. Já a tarifa comercial mínima passa a R$ 55,58 e R$ 111,57, acima de 10 mil litros de consumo por mês.

Ao longo dos últimos quatro anos a tarifa de água e esgoto tem sido corrigida pelo INPC, mas em setembro de 2015 houve uma correção adicional de 21,76%, autorizada com a justificativa de que era preciso absorver os custos gerados pelo aumento excessivo da conta de energia.

Foi solicitado pela empresa, reajuste extraordinário de 27,356%, mas após audiência pública realizada pela Agepan (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Mato Grosso do Sul), para revisão da tarifa, foi estipulado os 21,76%. Em julho, o reajuste anual da empresa foi de 8,17%, que atende 68 municípios do Estado.

Outro fator determinado pela agência, é que na fatura de água e esgoto deve ser destacado o seguinte texto: 17,92% do faturamento referem-se à Tarifa Adicional para Investimentos. A Sanesul solicitou o reajuste extraordinário alegando contexto econômico e as projeções de aumento nos preços administrados por contratos, que impactam a telefonia fixa, combustíveis e energia elétrica, sendo o fator que mais impactou no aumento das despesas da empresa, para determinar o valor do reajuste. Para isso, a Agepan recomendou o IRTE (Índice de Revisão Tarifária Extraordinária) de 3,84% para recompor despesas com o aumento de energia.

Histórico de reajuste

2012 - 46 5,10%

2013 - 6,49%

2014 - 6,28%

2015 - 8,17% (julho)

21,76% - Setembro

2016 - 9,28%