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Sidrolandia

Sindicato quer retomar discussões com governo sobre baixa do ICMS do diesel

Para o presidente do Setlog, Cláudio Cavol, os postos de combustíveis não cumpriram o papel de reduzir nas bombas o preço do diesel

Campo Grande News

01 de Julho de 2016 - 16:21

Com o diesel em Mato Grosso do Sul variando entre R$ 3,29 a R$ 3,40, deixando de ser vantajoso aos motoristas do Estado e aos que trafegam por aqui, o Setlog (Sindicato das Empresas de Transporte Rodoviário de cargas e Logística) estuda relançar a discussão sobre a baixa do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias) do combustível com o governo estadual.

De junho a dezembro do ano passado, o Governo do Estado baixou o ICMS de 17% para 12%, perdendo R$ 23 milhões em arrecadação, após a redução da alíquota, já que a ação não surtiu efeito no consumo que a administração esperava, sendo que a intenção era fomentar o mercado para um incremento de 35% a 40% das vendas.

Para o presidente do Setlog, Cláudio Cavol, os postos de combustíveis não cumpriram o papel de reduzir nas bombas o preço do diesel. "Não houve empenho suficiente na divulgação. Por exemplo, os postos não fizeram uma campanha de marketing maciça explicando a redução para incentivar o abastecimento ao longo das rodovias estaduais e não promoveram redução nas suas margens de lucro” explica.

Agora, após o anúncio da renegociação da dívida de Mato Grosso do Sul com o
Governo Federal que permitirá uma economia de R$ 650 milhões nos próximos seis meses, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) prometeu, além de investimentos em áreas essenciais como melhorias nas rodovias, saúde e educação, aliviar a carga tributária do estado.

Ainda segundo Cavol, o valor do diesel no Paraná custa em média R$ 2,87 e em São Paulo fica em torno de R$ 2,79, preços que fazem com que os motoristas optem por abastecer nesses Estados.

"Em um primeiro momento, os postos deveriam ter reduzido suas margens de lucro para que os caminhoneiros criassem o hábito de abastecer aqui e não em outros Estados. Não adianta fazermos nossa parte, se não há interesse da parte dispostos em baixar o preço, mesmo tendo a redução do imposto".