Assentado acusa suposto mandante de crime de ter ateado fogo em sua casa no Eldorado

A Polícia está investigando o que pode ter sido um incêndio criminoso que ontem à noite destruiu parcialmente a casa do lote 40 do Assentamento Eldorado pertencente a Sandro Pretto Alves, 43 anos. Ele acusa um vizinho, Jorge Figueiredo, de ter ateado fogo contra sua residência, para intimidá-lo já que foi testemunha do assassinado de Aristoglides Galvão Nogueira, 62 anos, morto a pauladas na noite do último dia 17.

Sandro acusa Jorge de ser o mandante do crime praticado por Rodrigo Ramos Rocha, que em seguida fugiu para Campo Grande, onde se entregou à polícia se dizendo arrependido.

O incêndio na casa de Sandro foi controlado por um amigo do assentado, o professor Jeová Ortence, que estava na companhia dele quando o fogo irrompeu. Os estragos foram relativamente pequenos, com danos em parte do telhado, além ter estragado uma cômoda, um aparelho de som e um colchão. Quando os policiais chegaram ao lote encontraram o dono da casa assustado, escondido na plantação de milho. 

O crime que supostamente teve como mandante Jorge Figueiredo, teve como cenário o bar de propriedade da vítima, o senhor, Aristoglides Galvão Nogueira, 62 anos. Ele foi assassinado no dia 17 á tarde e a noite o autor do crime, Rodrigo Ramos Rocha se apresentou à Polícia em Campo Grande.

O rapaz alegou que teria sido ameaçado com uma faca pela vítima após uma discussão, mas a família discorda desta versão e suspeita que tenha sido um latrocínio (roubo seguido de morte).

Conforme o Boletim de Ocorrência, por volta do meio-dia, uma vizinha viu Aristoglides mostrando a motocicleta dele para dois rapazes. Depois disso, familiares receberam a notícia de que a vítima havia sido espancada a pauladas e morrido. Por causa da informação da testemunha, os familiares acreditam que Aristoglides foi assassinado por Rodrigo que tentaria roubado a motocicleta da vítima.