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Policial

Chapeiro foi executado porque sentou em mesa com mulher

Luan Ávila Santana, 19 anos, confessou autoria do crime e disse que agiu por ciúme da namorada, depois de encontrá-la sentada ao lado de Weslin.

Correio do Estado

27 de Julho de 2016 - 10:00

Mulher foi o pivô do assassinato de Weslin Moraes de Lima, 18 anos, ocorrido no dia 25 de novembro do ano passado, em área de venda de lanches, na Rua Vasconcelos Fernandes, em frente à antiga rodoviária de Campo Grande, região central da cidade.

Luan Ávila Santana, 19 anos, confessou autoria do crime e disse que agiu por ciúme da namorada, depois de encontrá-la sentada ao lado de Weslin. Além disso, que já tinha rixa com a vítima. Luan foi preso em cumprimento a mandado e apresentado à imprensa na manhã de hoje, na 5ª Delegacia de Polícia Civil.

Conforme informações do delegado que presidiu o inquérito Fabiano Nagata, na noite de crime, Luan e a namorada tinham combinado de se encontrar no trailer de lanches. A mulher chegou antes e esperava por Luan quando Weslin, que atuava no local como chapeiro, sentou-se ao lado dela. Os dois conversavam quando Luan chegou de moto, tirando satisfação sobre a cena que flagrou.

Houve discussão e Luan saiu do local. No entanto, retornou momentos depois com revólver calibre 38 e surpreendeu a vítima, que estava sentada, com quatro tiros. Weslin morreu no local.

PRISÃO

Luan foi preso na manhã de segunda-feira (25), oito meses depois, em cumprimento a mandado de prisão preventiva. “O jovem estava na casa da mãe no Portal Caiobá. Em investigação paralela na região, descobrimos que no imóvel havia suspeito de homicídio, monitoramos o local, e no começo da semana demos cumprimento ao mandado de prisão preventiva”, disse o delegado.

A arma usada no crime não foi encontrada. Segundo Fabiano Nagata, Luan tem passagens pela polícia por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo, roubo, evasão de custódia, motim de presos, ameaça, lesão corporal e agora responde a processo de homicídio qualificado pelo motivo fútil e sem chance de defesa à vítima.