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Sidrolandia

Filho de idoso morto acredita que o pai foi vítima de roubo e está indignado porque suspeito está solto

Após cometer o crime, por volta das 15 horas, Rodrigo Ramos Rocha fugiu para Campo Grande, se escondeu na casa de um irmão e se entregou à Polícia.

Flávio Paes/Região News

29 de Julho de 2016 - 07:00

A família do assentado Aristoglides Galvão Nogueira, 62 anos, morto a pauladas no último dia 17, está convencida de que ele foi vítima de latrocínio (roubo seguido de morte) e mostra indignação com o fato do suspeito do crime, Rodrigo Ramos Rocha, estar em liberdade mesmo após ter confessado a autoria do homicídio.

Após cometer o crime, por volta das 15 horas, Rodrigo fugiu para Campo Grande, se escondeu na casa de uma irmã e se entregou à Polícia. Rodrigo se disse arrependido e contou a versão de que agiu em legítima defesa após a vítima ter o atacado. Ele também mora no Eldorado e teria colocado o lote a venda temendo represália.

Em entrevista ao Região News, Jeová Ortence,  filho de Aristoglides (que era dono de um bar no Assentamento Eldorado), rejeitou esta versão e revelou a suspeita da família de que na verdade o pai foi  vítima de roubo, já que sua carteira, com todos os documentos desapareceu. “No dia da sua morte, ele estava com o dinheiro para pagar o vendedor da distribuidora de bebida. Ao chegar ao bar o vendedor já encontrou meu pai caído, ferido com golpes na cabeça. Foi então, que ele e um vizinho, Sandro Prettro Alves, chamou o SAMU para atendê-lo”. O suspeito do crime teria tentado levar a motocicleta da vítima, mas não conseguiu, porque a moto não funcionou.

No último dia 27, Sandro ligou para uma irmã de Jeová pedindo socorro já que tinham ateado fogo na sua casa e ele suspeita de um vizinho, Jorge Figueiredo, apontado por Rodrigues Ramos, como mandante do assassinato do pai do soldador Jeová (o assentado Aristoglides). A pedido dos policiais, acompanhou a guarnição que atendeu a ocorrência para ajudar na localização do lote. Quando chegou lá, se deparou com as chamas destruindo a casa de Sandro e ele, assustado, escondido numa plantação de milho.