Prefeitura faz extensão da rede e vai custear energia de escola do Eldorado

Para garantir o funcionamento da Escola Estadual Paulo Firmo no Assentamento Eldorado, . a Prefeitura está providenciando a extensão da rede e vai assumir a conta de energia (em torno de R$ 800,00 por mês) até se encontrar uma solução definitiva com a Secretaria de Educação. 

 A expectativa é que até amanhã a escola volte a funcionar normalmente com serviços de secretaria e preparação da merenda, por exemplo. A escola está sem luz elétrica desde a madrugada de sábado quando vândalos destruíram três postes da rede que abastecia a escola

Até o mês de agosto passado o município arcava com uma despesa mensal em torno de R$ 3,5 mil, referente à conta de energia da escola, de 11 casas e até da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) que mantém uma unidade na sede do Assentamento Eldorado. A partir deste mês foi feita uma rede para atender os dois prédios da escola municipal, com padrões específicos e com isto a Prefeitura deixou de pagar a conta que é do Estado, dos moradores e da UFGD.

Desde a criação do Eldorado há mais de 10 anos, todas as casas e edificações (que por algum tempo abrigavam as escolas e a unidade básica de saúde) além da sede do assentamento, eram atendidas por uma rede construída pelos antigos proprietários da fazenda. Havia apenas um relógio (justamente onde funcionava a escola) para medir o consumo. A Energisa não assume esta rede, nem instala padrões para cada unidade consumidora, porque a estrutura pertence ao Incra e seria preciso um termo de transferência, jamais providenciado pela autarquia federal.

Desde o início do mês a escola estadual, a UFGD e os moradores da sede (a maioria professores e pessoal administrativo da escola) continuaram sendo atendidos pela rede antiga, numa espécie de gambiarra. Na primeira quinzena de agosto, um eucalipto caiu sobre a rede, provocando o rompimento da fiação. Os próprios moradores remendaram a fiação, mas como o transformador queimou, a luz vinha funcionando só meia fase, impedindo ligar computadores, eletrodomésticos ou chuveiros. No sábado de madrugada, vândalos (supostamente o grupo que está cortando para vender eucaliptos) usou tratores para derrubar três postes de concreto da rede de energia.