Câmeras da Orla não registraram a passagem de mulher desaparecida

O circuito de monitoramento da Orla Morena não registrou a passagem de Maria Helena Menezes, de 49 anos, pelo local, na manhã de terça-feira (20), dia de seu desaparecimento. A Orla, segundo familiares, era ponto frequente dos passeios de bicicleta da mulher e último local onde ela teria sido vista.

“Ela tinha o hábito de pedalar todas as manhãs pela Orla Morena, mas as câmeras não registraram a passagem dela por lá, naquele dia. Pelo menos não no trecho de até cinco quadras e que é coberto pelo circuito de câmeras”, comentou a professora Regina Célia Menezes, de 53 anos e que é irmã da desaparecida.

Ainda segundo Regina, também foi descatado a hipótese de que a irmã tivesse deixado um bilhete antes de sair de casa, no dia do desaparecimento. “Concluímos que o bilhete que ela havia deixado dizendo que iria ao banco, era de um dia antes, de segunda-feira. Ou seja, ela sumiu sem deixar nenhum aviso”, se queixa.

Nos dez dias que seguiram desde o desaparecimento de Maria Helena o sentimento é de aflição. “A polícia continua investigando mas não recebemos mais nenhuma informação, nenhuma ligação que desse uma pista de onde ela pudesse estar. É angustiante”, resume.

A única informação suspeita sobre o paradeiro de Maria Helena, mas que também foi descartada foi sobre uma mulher com o perfil semelhante ao dela que teria estado no Aeroporto Internacional de Campo Grande. Maria Helena é piloto de navios da marinha mercante, mas estava desempregada.

O caso esta sendo investigado pelo setor de ivestigação de pessoas desaparecidas da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios da Polícia Civil.

Desaparecimento - Maria Helena morava com os dois sobrinhos, de 16 e 19 anos. Na manhã de terça-feira (20), enquanto estava sozinha ela saiu de casa. A bicicleta usada pela mulher também não foi encontrada na residência.