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Policial

Presa por dizer que juíza pensa que é Deus assinou termo e foi liberada

O caso foi registrado como desacato.

Midiamax

20 de Outubro de 2016 - 07:18

A mulher de 32 anos presa nesta terça-feira (19) por desacato a uma juíza de direito da 2º Vara de Família, foi liberada depois de assinar um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro. A confusão aconteceu depois que a suspeita perguntou se a magistrada pensava que era deus.

Segundo a delegada Ana Paula Trindade Ferreira, responsável por atender o caso, por se tratar de um crime de menor potencial ofensivo, a mulher assinou o TCO, que é um termo de compromisso com as investigações policiais, e foi liberada.

“Esta foi à primeira vez em Campo Grande que eu registrei um desacato contra uma juíza, mas ela se sentiu desacatada e decidiu detê-la", explicou a delegada plantonista da Depac. Ainda conforme a delegada, a mulher relatou que se alterou com a juíza porque estava perdendo a guarda da filha.

No boletim de ocorrência consta que a mulher ficou nervosa com a decisão tomada pela juíza, e foi advertida para que cessasse sua alteração ou seria autuada por desacato. A mulher parou, segundo o registro, mas disse que a magistrada pensava que era Deus e por isso acabou detida.

A mulher também falou que teria sido destratada desde o começo da audiência e que poderiam prendê-la, pois não "estava nem aí". Ela foi levada para a delegacia pela Polícia Militar.