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Política

Na reunião com vereadores, prefeito indica vice para articulação política com a Câmara

Na sua fala durante a reunião, o prefeito abandonou seu discurso de contemporização com a administração anterior, evitando reclamar de eventuais problemas que tivesse herdado.

Flavio Paes

14 de Janeiro de 2017 - 08:00

Na primeira reunião para apresentação do Secretariado aos vereadores, realizada na manhã da ultima sexta-feira (13) na Secretaria de Assistência Social, o prefeito Marcelo Ascoli (PSL) indicou o vice-prefeito Wellison Muchiutti Hernandes, para atuar na interlocução do Executivo com os vereadores, atribuição que teoricamente deveria ser exercida pelo secretário de Governo, Clayton Ortega. A informação é de um dos participantes da reunião, quando o prefeito fez um relato das primeiras ações da sua gestão.

Amarelo, como é conhecido, terá uma sala para despachar e intermediar as demandas dos vereadores. A indicação foi do presidente da Câmara, aceita pelo prefeito, para o vice cumprir esta tarefa, ampliando o raio de atuação do ocupante do cargo, normalmente decorativa, no máximo representar o prefeito em algum evento de forma protocolar.

O encontro, de pouco mais de uma hora, teve a participação de 13 dos 15 vereadores, não tendo comparecido apenas os vereadores Waldemar Acosta e Vilma Felini (PDT e PSDB, respectivamente), que pelo visto, são os únicos até agora ainda resistentes a uma aproximação com o Governo. Os demais parecem receptivos a integrar a base situacionista, recebendo como contrapartida, o direito a fazer indicações na composição da equipe.

Na sua fala durante a reunião, o prefeito abandonou seu discurso de contemporização com a administração anterior, evitando reclamar de eventuais problemas que tivesse herdado. Disse aos vereadores que embora a “imprensa” (na realidade o Região News, único veículo de comunicação da cidade a tratar do assunto), tenha noticiado que a gestão passada deixou mais de R$ 11,6 milhões em caixa (R$ 4,6 milhões vinculados), ”esqueceu” de revelar algumas dívidas, como o parcelamento do Previlândia. Foram renegociados R$ 2,2 milhões para pagamento em 60 meses (parcelas de aproximadamente R$ 40 mil) referente a contribuições patronais em atraso.