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Sidrolandia

Governo libera R$ 50 mil para Centro de Parto Normal, mas hospital mantém decisão de fechar estrutura

A promessa é de que nos próximos dias será paga a parcela referente ao mês de dezembro. O valor total do convênio é de R$ 125 mil.

Flávio Paes/Região News

24 de Março de 2017 - 16:05

A Secretaria Estadual de Saúde depositou na conta da Prefeitura nesta sexta-feira R$ 25 mil, referente à primeira das cinco parcelas do convênio firmado em novembro com o Hospital Elmiria Silvério Barbosa para a manutenção do Centro de Parto Normal.

A promessa é de que nos próximos dias será paga a parcela referente ao mês de dezembro. O valor total do convênio é de R$ 125 mil. O Governo também está repassando os R$ 50 mil (referente ao mês dezembro) da verba garantida pela contratualização.

Mesmo com o repasse do recurso e compromisso de liberar uma nova parcela na próxima semana, a direção do hospital, mantém a decisão de fechar o Centro de Parto Normal no próximo dia 31, caso até lá, não haja habilitação junto ao Ministério da Saúde e o Governo do Estado não renove o convênio, de subvenção. Sem o dinheiro do Ministério, R$ 50 mil por mês, o hospital não terá condições de contratar a equipe médica de suporte (obstetra, pediatra e anestesista) que é uma exigência (portaria 11 de 2015) para garantir a habilitação.

“Não adianta manter o centro sem que haja garantia de pagamento desta equipe”, informa um dos profissionais engajados no projeto. Neste primeiro ano de funcionamento, em que foram realizados 180 partos, o centro tinha apenas a retaguarda do médico plantonista, que é um clínico geral, não obstetra.

12 gestantes tiveram de ser encaminhadas para Campo Grande, em função de alguma intercorrência. A equipe de suporte é exigida para assegurar que caso haja alguma complicação, possa ser convocada a qualquer hora para fazer o procedimento necessário para garantir a vida da mãe e da criança.

Além da equipe médica, que custa em torno de R$ 50 mil, a manutenção do CTN é cara, porque envolve despesas maiores com energia elétrica (os quartos tem ar-condicionado), enfermeiras obstetra, um motorista de ambulância de prontidão, caso seja preciso um translado.