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Sidrolandia

Direção do hospital bate às portas do Ministério Público para mostrar crise financeira

Entre médicos e funcionários o hospital tem uma folha de pagamento de R$ 200 mil e tem como receita R$ 165 mil da Prefeitura e mais R$ 230 mil.

Flávio Paes/Região News

24 de Março de 2017 - 17:00

Como não conseguiu sensibilizar o prefeito Marcelo Ascoli a cumprir o que está previsto em lei (o repasse mensal de R$ 230 mil de subvenção) dirigentes da entidade mantenedora do Hospital Elmiria Silvério Barbosa bateram às portas do Ministério Público para pedir a intervenção da promotora Janeli Basso.

“Mostramos os dados sobre a situação financeira do hospital e que não haverá outra alternativa, sem o aporte adicional de recursos, a não ser cortar despesas e isto comprometerá o atendimento prestado à população”, comentou o empresário Jair do Nascimento, vice-presidente da instituição.

Na conversa com a promotora, os dirigentes admitiram que a alternativa para equilibrar as contas do hospital, caso a Prefeitura mantenha em R$ 165 mil o valor da subvenção, será demitir o segundo médico plantonista noturno, interromper o translado de pacientes em estado grave para Campo Grande.

Entre médicos e funcionários o hospital tem uma folha de pagamento de R$ 200 mil e tem como receita R$ 165 mil da Prefeitura e mais R$ 230 mil do Ministério da Saúde. O Governo do Estado só hoje anunciou a liberação da parcela de dezembro (R$ 50 mil) do repasse da contratualização. Fora os gastos com pessoal, que em maio vão aumentar com o reajuste anual dos funcionários. Há gastos com medicamentos, energia, alimentação dos pacientes, dentre outros itens rotineiros de custeio.