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Policial

Sequestradores que pediam R$ 200 mil de resgate libertam mulher em terminal

Vítima foi solta na noite desta sexta, no Moreninhas, sem ferimentos, segundo a polícia; Crime pode ter relação com o tráfico de drogas

Campo Grande News

25 de Março de 2017 - 09:19

 

Os sequestradores libertaram na noite desta sexta-feira (24), por volta das 19h30, a mulher de 31 anos que era mantida em cárcere privado desde o dia anterior, após ser levada pelos bandidos de sua casa no Bairro Parati, em Campo Grande.

À polícia, a mulher relatou que foi solta por dois homens nas proximidades do terminal de ônibus do Bairro Moreninhas. Ela então pediu carona a um casal que passava pelo local até sua casa para só então ir até a sede do Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), que investiga o caso.

A polícia mantém em sigilo as informações sobre o depoimento da mulher, que segundo o Campo Grande News apurou, não estava machucada e permaneceu na delegacia até o fim da madrugada. Ela e seus familiares não quiseram dar declarações sobre o ocorrido.

A principal linha de investigação dapolícia é de que o crime possa ter relação com o tráfico de drogas, crime pelo qual ela já foi presa em 2005, seu marido cumpre pena há oito anos e diversos parentes já têm passagens anteriores pela polícia.

Histórico – Segundo familiares, a vítima e dois parentes saíam para jantar quando foram abordados por dois homens armados na porta de casa.

Os suspeitos entraram na residência, puxaram a vítima pelo braço, a colocaram dentro de um Volkswagen Gol preto e foram embora. Eles estavam em busca de um ‘pacote’, mas como não encontraram, levaram a mulher, segundo a polícia.

Desesperados, parentes ligaram no celular da moça por várias vezes, até que um dos suspeitos atendeu e disse que se tratava de um sequestro. O homem pediu R$ 200 mil até esta sexta-feira (24) para libertá-la, caso contrário a vítima seria executada.

A polícia não informou se houve pagamento de resgate e duvida da versão de ser apenas uma extorsão mediante sequestro. “Ainda não temos nada de concreto, mas pela forma como caminho o caso, há fortes indícios de que o crime não seja um sequestro, como acredita a família”, explicou o delegado Fábio Peró, responsável pela apuração do caso.