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Economia

Bovespa retoma atividade e opera em queda de mais de 9%

Negociações ficarão suspensas por 30 minutos. Ibovespa chegou a cair 10,47%.

G1

18 de Maio de 2017 - 09:47

O principal índice da bolsa paulista retomou o pregão após ter os negócios interrompidos pelo circuit braker, mecanismo de controle de variação dos índices, e às 10h58 registrava queda de 8,72%, a 61.651 pontos. Se a queda persistir, os negócios são novamente interrompidos quando a baixa chega a 15%. Desta vez, a paralisação é de uma hora.

Às 10h51, a Bovespa caiu 10,47%, a 60.470 pontos, e os negócios foram interrompidos por meio do "circuit breaker", repercutindo as denúncias da noite passada contra o presidente Michel Temer. Os negócios ficaram suspensos por 30 minutos. O site da Bovespa também saiu do ar. A última vez que isso aconteceu no mercado brasileiro foi em 22 de outubro de 2008, quando a bolsa caiu 10,18%.

O circuit breaker é um mecanismo de controle da variação dos índices. Quando as cotações superam limites estabelecidos de alta ou de baixa, as negociações são interrompidas, para evitar movimentos muito bruscos.

Às 10h58, o Ibovespa caía 8,72%, a 61.651 pontos. Veja a cotação.

Na Bovespa, o circuit breaker é disparado quando a baixa Ibovespa atinge os 10%. Os negócios são então paralisados por trinta minutos e retomados em seguida. Depois da retomada do pregão, se a queda persistir, os negócios são novamente interrompidos quando a baixa chega a 15%. Desta vez, a paralisação é de uma hora.

As ações preferenciais da Petrobras abriram as negociações desta quinta com queda de 18%.

Na véspera, o Ibovespa caiu 1,67%, a 67.540 pontos, após subir por 6 pregões seguidos, tendo como pano de fundo o cenário externo de aversão a risco diante de preocupações com o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, segundo a agência Reuters.

O contrato do Ibovespa para junho despencava 10% nos primeiros negócios desta quinta, refletindo a repercussão negativa a denúncias envolvendo o presidente Michel Temer.

Mercados monitorados

Mais cedo, o Banco Central informou que está monitorando o impacto das informações recentemente divulgadas e que "atuará para manter a plena funcionalidade dos mercados".

A Secretaria do Tesouro Nacional também informou, por meio de nota à imprensa, que "adotará as medidas necessárias para assegurar a plena funcionalidade e a adequada liquidez dos mercados".