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Esporte

Johnny revela ter quebrado o pé na luta e lamenta insistência na finalização

Derrotado por nocaute técnico no UFC Rio, atleta afirma que não precisará de cirurgia: "Espero me recuperar logo para voltar chutando a cara de muitos gringos no UFC"

Combate.Com

10 de Junho de 2017 - 09:19

A atuação de Johnny Eduardo contra Matthew Lopez, no UFC Rio 8, sediado no último sábado, na Arena da Barra. O brasileiro, que costuma ser agressivo no octógono, teve uma atuação aquém do habitual e perdeu por nocaute técnico no primeiro round depois de buscar - exaustivamente -, a finalização. 

Em entrevista ao Combate.com, o atleta da Nova União revela que quebrou o pé direito logo nos primeiros movimentos da luta, quando chutou as pernas do adversário.

- Quando a luta começou, eu estava bem em pé. No primeiro chute que dei, acertei o joelho dele e senti. Achei que fosse uma coisa normal por conta do impacto. Continuei chutando, mas não estava mais confiante porque estava sentindo o pé. Isso me atrapalhou bastante, porque perdi uma das minhas maiores armas. Eu via nos olhos dele que ele estava sentindo os meus chutes.

Johnny quebrou o peito do pé em três partes, entretanto, não precisará de cirurgia. Ele está em repouso para calcificar a região afetada e tomando anti-inflamatório.

- Não vou precisar de cirurgia. Estou usando aquela "botinha robocop", tomando anti-inflamatório e colocando gelo, porque está inchado. Não vou precisar operar, espero me recuperar logo para voltar chutando a cara de muitos gringos no UFC. Vou voltar às minhas raízes, vai ser que nem no início antes de entrar no UFC, vou para o pau.

Johnny Eduardo x Mathew Lopez UFC Rio 8 (Foto: André Durão)Johnny Eduardo sucumbiu diante de Mathew Lopez no UFC Rio 8 (Foto: André Durão)

Oriundo do muay thai, Johnny Eduardo tem mais finalizações do que nocautes no cartel, mas acredita que errou na estratégia. Ele se arrepende de insistir durante tanto tempo na mesma posição - quando ficou com o rosto exposto e não conseguiu a submissão.

- Ele me botou para baixo, saí no pé dele e continuei encaixando. Ele estava esboçando uma reação de dor. Fiquei insistindo, tava confortável para mim não tava sentindo as pancadas, mas o árbitro interrompeu. Eu achei que poderia ter deixado mais, porque eu estava bem consciente, mas se ele viu que era para interromper, quem sou eu para contestar... Eu vi, ali, um momento de finalizar a luta. Treinei para três rounds, mas fui teimoso ao insistir só em um momento. Era para ter largado tudo, partindo para outra posição ou me levantando. A finalização parecia um bom caminho, mas optei pela estratégia errada, era para eu me levantar.