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Esporte

Yamasaki afirma que Chiesa "dormiu" em mata-leão aplicado por Kevin Lee

Árbitro nega que tenha errado ao interromper confronto por julgar que lutador apagou: "Eu só tenho que mexer no atleta quando eu tenho dúvida e, ali, eu não tive dúvida"

Combate.com

12 de Julho de 2017 - 10:47

Árbitro central da luta principal do UFC Oklahoma, realizado dia 25 de junho, Mário Yamasaki quebrou o silêncio a respeito da polêmica em torno de seu desempenho na luta principal. Na ocasião, Kevin Lee encaixou o mata-leão em Michael Chiesa, e o brasileiro entendeu que "Maverick" "apagou", interrompendo o confronto e assegurando a vitória de Lee.

A decisão de Yamasaki foi contestada pelo inconformado Chiesa, e o brasileiro sofreu com inúmeras críticas nas redes sociais, inclusive de Dana White, presidente do Ultimate. Nesta terça-feira, em entrevista ao programa "Revista Combate", o juiz garantiu que "Maverick" "apagou" e, por isso, encerrou o embate.

- Seria mais fácil deixá-lo ficar ali, mas sou faixa-preta quinto dan de jiu-jítsu. Tenho certeza que ele dormiu. Todo mundo falou: "Ele não bateu". Não existe bater quando ele dorme, ou tinha que ter mexido no braço. Eu só tenho que mexer no atleta quando eu tenho dúvida e, ali, eu não tive dúvida. Eu nunca vi um cara parar de se defender, o cara amolecer.... Ele voltou muito rápido. Meu olho estava no momento, não tinha jeito. É aí que dá confusão, dá polêmica. É um direito dele (Dana), que é o promotor do evento, um excelente homem de negócios. Ele promove bem as lutas e polêmica sempre dá para crescer mais. Eu não tenho que falar nada. É a opinião dele, que achou que (Chiesa) não dormiu. QUem está lá na hora é que sabe. Não tenho que ficar retrucando. Quanto mais lenha eu colocar na fogueira, mais ela fica acesa.

Kevin Lee x Michael Chiesa UFC Oklahoma (Foto: Getty Images)Michael Chiesa foi imobilizado por Kevin Lee, e Mario Yamasaki encerrou combate no UFC Oklahoma (Foto: Getty Images)

O árbitro - que assim como os demais que atuam no UFC são funcionários das comissões atléticas e não da organização -, afirma que o mais doloroso foi ter que explicar o porquê das críticas às crianças.

- Estou acostumado. São 20 anos de UFC. O que mais doeu dessa vez foram filhos, sobrinhos, que são pequenos e ficavam perguntando porque estão falando do meu pai ou do meu tio. Abalda no primeiro ou segundo dia, epssoas te xingando, mas somos casca-grossa. Tem que aguentar, não tem jeito.