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Política

Carlos Henrique garante que não teve envolvimento na invasão do Jockey e condena boatos

Para Carlos Henrique estes boatos sobre seu suposto envolvimento na invasão foram alimentados por colegas de parlamento e de pessoas que circulam nos bastidores políticos.

Flávio Paes/Região News

16 de Julho de 2017 - 22:18

Indignado com as insinuações que circulam pela cidade, sobre seu suposto envolvimento na mobilização do grupo que na quinta-feira passada invadiu o Jockey Club, o vereador Carlos Henrique (PDT) garante: não incentivou, nem teve qualquer envolvimento na mobilização. 

“Ainda que sejam legítimas as aspirações daquelas pessoas, não concordo em desrespeitar o direito à propriedade, seja a melhor forma de buscar este objetivo”, sustenta o vereador. Ele diz ter recebido mais de 160 mensagens no seu whatsapp com alusão ao episódio, algumas até contendo ameaças manifestadas por supostos defensores dos direitos dos proprietários da área.

Para Carlos Henrique estes boatos sobre seu suposto envolvimento na invasão foram alimentados por colegas de parlamento e de pessoas que circulam nos bastidores políticos; “Tentam atribuir a minha pessoa o fato daquelas famílias terem invadido a área de plantio pertencente ao Jockey”, revelou o vereador.

O pedetista diz que é a favor da Justiça, não incentivou a invasão e condenou os rumores de seu envolvimento no caso. “Alguns, ao invés de buscar a solução do problema, estão mais preocupados em colher dividendos políticos com a desgraça alheia. Infelizmente é este o comportamento daqueles que não tem o que apresentar a sociedade”, dispara.

O caso

Um grupo de aproximadamente 200 pessoas, entre microempresários, autônomos e até um ex-candidato a vereador, é o caso de José Eriberto Cavalcante, invadiram por volta das 16 horas da última quinta-feira (13) o antigo Jockey Club com a pretensão de lotear entre eles, 16 hectares em terrenos de mil metros quadrados.

O grupo começou a montagem de barracos numa faixa de terra que fica entre o hipódromo (pista de corrido) onde os sócios da entidade mantêm seus animais, até a colheita do milho plantado na área que pretendem lotear. A lavoura pertence ao filho de um dos sócios que teria sido autorizado a cultivar justamente como forma de evitar invasões.