Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Sexta, 29 de Março de 2024

Policial

Helicóptero faz pouso forçado no Rio; polícia analisa marca de tiro

Além da Polícia Civil, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos também realizou uma perícia na aeronave

G1

21 de Julho de 2017 - 15:37

Um helicóptero precisou fazer um pouso forçado nesta sexta-feira (21), em São Conrado, na Zona Sul do Rio. Segundo a Polícia Civil, a aeronave sobrevoava os arredores do Morro do Vidigal e há "marcas prováveis" de tiros nela. Um deles teria atingido o rotor de cauda da aeronave, forçando o pouso. Ninguém se feriu.

Peritos da Polícia Civil, que investiga o caso, foram para o local do pouso, na área gramada próxima ao túnel que liga São Conrado à Barra. O caso será investigado pela 15ª DP (Gávea). Os donos da aeronave serão chamados para depor posteriormente.

O helicóptero que fez o pouso forçado é particular, operado pela empresa Ultra-planna Táxi Aéreo. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave tem prefixo PR-BAR e está em situação regular.

Tanto o certificado de aeronavegabilidade como a inspeção anual de manutenção estão em dia. Ainda segundo a Anac, "informações acerca da investigação e causas do pouso não programado podem ser apuradas com a força de segurança pública local".

De acordo com o oficial de cartorio da 15 DP (Gávea), Carlos Gadelha, ainda não é possível afirmar se foi realmente um tiro. "Isso só a perícia vai poder dizer. E se ficar confirmado a questão criminal, vamos ter que investigar de onde o tiro partiu", disse.

O delegado José Alberto Lage, também da 15° DP afirmou que a aeronave é particular e estava voltando para Jacarepaguá quando o piloto percebeu uma alteração no voo. "Ele não sentiu o impacto, só percebeu que tinha alguma coisa estranha e fez o pouso, mas ainda nao é possível afirmar se foi um tiro mesmo", informou.

Ainda de acordo com o delegado, a tripulação saiu de Jacarepaguá, fez um voo panoramico na Lagoa Rodrigo de Freitas e estava retornando ao destino quando o piloto sentiu a trepidação diferente na aeronave.

Além da Polícia Civil, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos também realizou uma perícia na aeronave.