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Policial

Retomada buscas em rio de Campo Grande a menino que teria sido abusado

As buscas são feitas no local porque, na versão do adolescente o professor de 38 anos preso suspeito do crime, teria jogado o corpo do garoto naquela região

G1 MS

28 de Julho de 2017 - 09:57

Equipes do Corpo de Bombeiros retomaram por volta das 9h30 desta sexta-feira (28), as buscas no rio Anhanduí, em Campo Grande, a Kauan Andrade Soares dos Santos, de 9 anos, que teria sido abusado, morto e depois teria tido o corpo jogado no local. Policiais civis acompanham os trabalhos.

Kauan está desaparecido desde 25 de junho. No dia 21 de julho, foi feita a primeira busca no rio Anhanduí. Buscas foram feitas no decorrer da semana e na quarta-feira (26), suspensas, sendo retomadas no final da tarde de quinta-feira (27), na avenida Tyrson de Almeida, início do Parque Ayrton Sena, bairro Aero Rancho.

As buscas são feitas no local porque, na versão do adolescente de 14 anos apreendido por suposta participação no abuso sexual e morte do menino, o professor de 38 anos preso suspeito do crime, teria jogado o corpo do garoto naquela região.

Desaparecimento

Segundo a tia do menino, a família recebeu várias informações sobre possíveis localizações do menino, mas, nenhuma se concretizou. A dona de casa Janete dos Santos Andrade, mãe do menino, disse que o suspeito ligou para a família durante o período em que não se tinha notícias do paradeiro do garoto.

“Ele foi tão cretino que ele ligou aqui quando a gente estava procurando aí. Ele ligou aqui e disse que se visse o Kauan, ele ia mandar o Kauan vir para casa”, contou a mãe. A suspeita é de que o menino tenha sido atraído pelo adolescente, até a casa do suspeito, em troca de dinheiro.

Investigação

Durante declarações, o adolescente narrou a brutalidade do crime, que chocou os policiais que atuam na investigação. Conforme a polícia, a vítima sofreu hemorragias e desmaiou. Foi neste momento em que os envolvidos programaram o descarte do corpo.

O professor preso suspeito do crime nega envolvimento. Segundo a defesa dele, ele chorou durante o interrogatório e não respondeu a nenhuma pergunta.