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Policial

Executados em tiroteio se envolveram em briga de vizinhos dias antes em Campo Grande

Maickon é suspeito de matar Joaquim na noite de domingo (23), no Jardim Campo Alto, depois que Joaquim discutiu e matou Antônio, avô de Maickon

G1 MS

28 de Julho de 2017 - 10:41

Os dois homens executados a tiros em uma emboscada no Jardim Carioca, em Campo Grande, tinham se envolvido em uma briga de vizinhos dias antes. Segundo informações da polícia, Maickon Alves Marques, 22 anos, e Reynam Felipe Alves Oliveira, 20 anos, teriam atirado contra os filhos de Joaquim Rodrigues de Oliveira, que morreu em briga com Antônio Marques, avô de Maickon.

Segundo a polícia, Maickon é suspeito de matar Joaquim na noite de domingo (23), no Jardim Campo Alto, depois que Joaquim discutiu e matou Antônio, avô de Maickon.

Os suspeitos, de 20 e 22 anos, foram mortos na tarde de quinta-feira (27), em uma emboscada no Jardim Carioca. O carro onde eles estavam foi atingido por vários tiros. O homem de 38 anos, que dirigia o veículo, também foi atingido e relatou que é motorista parceiro da Uber e que estava em uma viagem quando começou a ser perseguido.

Ele alegou ainda que não conhece os passageiros. A reportagem entrou em contato com a Uber para saber sobre o motorista e aguarda retorno. O motorista levou dois tiros de raspão, um no rosto e outro no ombro, segundo a Santa Casa.

Um outro disparo atingiu as costas e o projétil ficou alojado. O homem está na enfermaria, consciente e orientado. Ele já foi avaliado por um neurologista e está sendo realizada sutura na face direita por um bucomaxilo.

De acordo com a Polícia Militar, os disparos teriam partido de armas calibre 12 e 380. O caso aconteceu na tarde desta quinta-feira (27), no Jardim Carioca, região oeste da cidade.

Conforme o registro policial, populares disseram que os disparos foram efetuados por quatro passageiros de um veículo de passeio dourado, dois em uma motocicleta preta e uma caminhonete preta.

Nenhum suspeito havia sido preso até a publicação desta reportagem. A polícia ainda investiga, mas a suspeita é de acerto de contas.