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Sidrolandia

Bancada de MS quer reforma política aprovada a tempo de valer para 2018

Atualmente, a proposta está na Câmara dos Deputados e deve ser votada nesta semana.

Campo Grande News

21 de Agosto de 2017 - 14:29

Parlamentares da bancada federal de Mato Grosso do Sul dizem que estão dialogando para que a reforma política seja aprovada a tempo de valer nas eleições de 2018. Atualmente, a proposta está na Câmara dos Deputados e deve ser votada nesta semana.

Conforme a deputada federal Tereza Cristina (PSB-MS), várias reuniões estão sendo feitas, inclusive com o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), sobre a reforma política e que a ideia é chegar a um entendimento para que a aprovação nas duas Casas do Congresso aconteça até início de outubro, para valer nas próximas eleições.

A senadora Simone Tebet (PMDB-MS), por sua vez, diz que rapidez no processo não significa que seus colegas irão apenas ratificar com um "carimbo" o que for decidido na Câmara, e que a obrigação da Casa é, justamente, revisar as decisões dos deputados.

"É assim que se constrói a democracia e faremos isso entendo que é importante ser votado antes do final do prazo para valer antes das eleições", define Simone, que assim como Tereza, participou de evento na Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).

A proposta de reforma política (PEC 77/03) é o destaque da pauta do plenário da Câmara a partir desta terça-feira (22). Os deputados já encerraram a discussão do texto que, entre outros pontos, altera o sistema eleitoral para o Legislativo e cria um fundo para financiar as eleições.

Tanto Simone quanto Tereza defendem a ideia do modelo chamada 'distritão' funcionar como um processo de transição até ser implantado o distrital misto.

"O distritão deve ser um período de transição de dois a quatro anos para que depois seja instalado o distrital misto, que reduz o campo de atuação do parlamentear e torna ele um grande vereador de causas nacionais", diz Simone.

Outro ponto polêmico da proposta é a criação de um fundo, regado com dinheiro público, para financiar as campanhas. "É uma aberração ser público, pois seria um tapa na cara da população", dispara Simone.

"Entendo que o financiamento deveria ser privado, com regras bem definidas", complementa Tereza Cristina.