Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Quinta, 25 de Abril de 2024

Sidrolandia

Bebê que está no HU em estado grave têm histórico de violência na família

Mãe diz que já foi estuprada com 11 anos e ainda registrou queixa de que ex-padrasto mordeu a criança no ano passado.

Campo Grande News

17 de Outubro de 2017 - 10:47

A bebê de dois anos que está em estado grave depois de ser supostamente agredida possui histórico de violência na família. Conforme apurou o Campo Grande News, a mãe já denunciou o ex-padrasto por estupro quando tinha 11 anos e no ano passado a criança foi mordida diversas vezes. Na época, a polícia investigou o ex-companheiro da avó materna.

Internada no Hospital Universitário, a bebê está com traumatismo craniano e intestino rompido. Uma das suspeitas de provocar os ferimentos é a mãe de 16 anos, que nega a denuncia e alega que um corte na testa da criança foi provocado por uma queda.

A queixa de estupro foi registrada em Rio Verde enquanto a de agressão por mordidas aconteceu em Sonora.

A investigação da suposta agressão está a cargo da titular da Deam (Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher) de Coxim - a 260 quilômetros da Capital – Sandra Regina Simão de Brito Araújo. Conforme ela, o caso é muito complexo, pois além do histórico da família, a bebê faz tratamento psiquiátrico, pois se auto machuca.

“Ouvimos a mãe, pai e a avó paterna da criança. Foram depoimentos longos. A adolescente só justifica a lesão na testa da criança, porém diz que não sabe o que pode ter provocado os outros machucados”, conta a delegada.

Ainda de acordo com Sandra, é precipitado dizer que as agressões foram causadas pela mãe já que a bebê pode ter ficado com outros familiares no dia que teria sido agredida. “A mãe diz que no dia que se machucou a menina chegou a ficar meio período com a avó materna”, revela à delegada.

Hospital – De acordo com a assessoria do Hospital Universitário, o estado da menina é considerado gravíssimo. Ela está sedada e respira com a ajuda de aparelhos.

A bebê é medicada para que a frequência cardíaca e pressão arterial sejam estabilizadas. Ela ainda ficará sete dias em uma dieta sem alimentação, devido a cirurgia que fez para reparar o intestino.

Caso – As agressões teriam ocorrido no Dia das Crianças. A criança está, desde esta segunda-feira (16), na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do Hospital Universitário. A família mora em Coxim, distante 260 km da Capital.

Conforme tia, que também cuida da menina, há algum tempo, a criança vem apresentando hematomas pelo corpo e que ela mesma já fez inúmeras denúncias na polícia para que o caso fosse apurado.

A vítima deu entrada no Hospital Regional de Coxim e a equipe médica suspeitou de agressão, já que a criança tinha vários hematomas pelo corpo e estava gravemente ferida. O Conselho Tutelar foi acionado e, consequentemente, a Polícia Civil.