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Sidrolandia

IPTU de bairros mais populares fica até 46,94% mais barato, mas também haverá aumentos

Embora não seja possível cravar um percentual linear de redução (há mais de um setor numa mesma rua), bairros como Paraiso e Sidrolar, a redução vai variar entre 43,57% e 46,94%.

Flávio Paes - Região News

22 de Outubro de 2017 - 21:26

Além dos imóveis mais valorizados da cidade, os novos critérios de cobrança do IPTU vão baratear também o imposto nos bairros que concentram maior parte da população de Sidrolândia, aquela com renda de até três salários mínimos.

Embora não seja possível cravar um percentual linear de redução (há mais de um setor numa mesma rua), bairros como o Jardim Paraiso, Sidrolar, Ipacaray, parte do Morada da Serra e do Jardim Petrópolis, a redução vai variar entre 43,57% e 46,94%. Em contrapartida o Jardim Altos da Figueira, que era do setor F (R$ 53,30) o metro quadrado, foi promovido ao setor E (R$ 83,76), um incremento de 88%.

Neste ano, o Paraíso, Sidrolar, Ipacaray, região das Malvinas, como parte do setor E, o imposto foi calculado tendo como referência R$ 26,00 o metro quadrado. Em 2018, pela proposta da Prefeitura, estas regiões passam a ser do setor H, em que o metro quadrado foi fixado em R$ 15,01. Considerando um terreno padrão de 200 metros, o IPTU territorial vai cair de R$ 182,00 para R$ 107,07.

O IPTU dos imóveis do Morada da Serra e do Jardim Petrópolis, como parte do setor D, neste ano foi calculado sobre R$ 53,30 o metro quadrado. Em 2018, a maior parte das ruas destes bairros passou para o setor G, onde o metro quadrado foi fixado em R$ 28,28, incluindo, por exemplo, a Rua João Straliotto que está sendo asfaltada. Já há Hugo Yule, uma rua paralela, tem três quadras no setor E (R$ 83,76 o metro quadrado) e o restante da rua é do setor G, mais barato. O mesmo critério foi usado na Hélio Martins Coelho (Jardim Petrópolis).

Bairro São Bento

A setorização também beneficia o São Bento, que concentra a maior parte da população urbana da cidade. Como territorialmente é um bairro amplo, a setorização não é uniforme. No critério atual há uma região (da Rua João Marcio Ferreira Terra, entre os trilhos e a Praça Tancredo Neves) onde o metro quadrado é o mesmo da Avenida Dorvalino dos Santos (setor A): R$ 243,66.

A partir de 2018, este trecho da João Marcio será  enquadrado como do setor F (R$ 53,30) e após a praça passa a ser setor G (R$ 28,28). Ou seja, o imposto desta região, com vários estabelecimentos comerciais, cairá no mínimo 78,12%, podendo chegar a 88,39%.

Em algumas ruas, como a Shoichi Arakaki; General Malan; Antônio Correia da Costa; Napoleão Ferreira Ribeiro; Generoso Ponce; Oscar Pereira de Brito, Agílio dos Santos, tem trechos do setor E (onde o metro quadrado é avaliado R$ 83,76) até o setor G (R$ 28,28), nos trechos finais.