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Política

Após prisão de André, PMDB adia para dezembro definição sobre o futuro do partido na eleição de 2018

Aos jornalistas, o presidente estadual do partido, Junior Mochi, disse que o adiamento da convenção foi em “respeito” a Puccinelli e a família.

Redação - Região News

16 de Novembro de 2017 - 16:25

O PMDB só vai definir qual caminho adotar nas eleições de 2018 em dezembro. A cúpula do partido decidiu adiar para o próximo dia 2 a convenção que estava marcada para o sábado, como reflexo da prisão do ex-governador André Puccinelli (PMDB), durante a quinta fase da Operação Lama Asfáltica. O anúncio foi feito por lideranças peemedebistas que se reuniram com o ex-governador.

Aos jornalistas, o presidente estadual do partido, Junior Mochi, disse que o adiamento da convenção foi em “respeito” a Puccinelli e a família. O ex-governador era o principal nome da legenda para disputar a eleição ao Governo em 2018 e a expectativa é que ele assumisse o comando da legenda e depois, em dezembro, anunciasse se seria ou não candidato.

Depois de um período em que a família era um entrave, a definição de Puccinelli depende, mais, da situação jurídica dele. Com a nova fase da operação Lama Asfáltica, que fez novas acusações contra o político, à situação mudou e a indefinição aumenta.

Legalmente, Puccinelli só não pode ser candidato se tiver condenação em segundo grau. Hoje, segundo ele mesmo tem reforçado quando fala do assunto, ele figura na condição de investigado, sem condenações por corrupção ou algo do tipo.

O adiamento da convenção foi informada depois que uma comissão de lideranças foi ao apartamento do ex-governador e conversou com ele. O grupo era formado pelos senadores Simone Tebet e Waldemir Moka, pelo deputado federal Carlos Marun, pelo atual presidente do partido, deputado estadual Junior Mochi, além da ex-vereadora Carla Stephanini.

Na saída, Puccinelli falou brevemente com os jornalistas, ao acompanhar o grupo, e disse que deixou a cargo da executiva a decisão. Sobre ser candidato, usou uma frase sucinta e que não deixa claro seu posicionamento. “Se fosse a candidatura, ela não estaria mantida, porque eu havia dito que eu não queria ser”. (Com informações Campo Grande News).