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Sidrolandia

Risco de perder recursos faz Prefeitura desistir de mudar para o Pindorama escola do Jardim Paraiso

Como o projeto da escola já está inserido no SIMEC na condição de obra contratada, promover uma nova licitação e transferir o local da escola retardaria mais o processo.

Flávio Paes/Região News

22 de Novembro de 2017 - 18:05

Diante do risco de perder o recurso (R$ 950.542,04) e inviabilizar a abertura de 360 vagas para o ensino fundamental, a Prefeitura de Sidrolândia desistiu de transferir do Jardim Paraíso para o Jardim Pindorama, a escola de seis salas de aulas que ex-prefeito Ari Basso viabilizou junto ao FNDE em 2014, licitou as obras em 2016.

É preciso agora achar uma saída jurídica para reverter à medida tomada no mês de junho, quando foi rescindo o contrato com a empresa que venceu a licitação (a Jaqueline Cristina Zielinski) que montou o canteiro de obras e começou a terraplanagem, recebendo aproximadamente R$ 30 mil.

De qualquer forma, a escola não vai ficar pronta a tempo de ser inaugurada em 2018 e criar uma alternativa para as crianças da região, que hoje só tem duas opções: estudar na Escola Municipal Porfiria Lopes do Nascimento ou na Catarina de Abreu (estadual), ambas com superlotação de alunos.

Como o projeto da escola já está inserido no SIMEC do Ministério da Educação na condição de obra contratada, promover uma nova licitação e transferir o local da escola retardaria ainda mais o processo burocrático. Mesmo se o contrato com a empreiteira for retomado, o MEC só vai liberar recursos após a primeira medição da obra, o que exigirá da empresa, desembolso antecipado de recursos.

Em junho o vice-prefeito, Wellison Muchiutti e o vereador Carlos Henrique estiveram em Brasília com o deputado Carlos Marun, em busca do apoio dele para efetivar um novo convênio. A pretensão era ampliar os recursos para a construção de uma escola de 12 salas num terreno ao lado da creche do Jardim Pindorama.

A rescisão do contrato da obra da escola foi publicada na edição do último dia 05 de junho. Na época a alegação era de que não havia previsão de liberação dos recursos alocados junto ao FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).

A área escolhida para a construção da escola é dentro de uma praça poliesportiva construída em 2012 na gestão do ex-prefeito Daltro Fiuza com R$ 700 mil devolvidos pela Câmara, na época presidida pela vereadora Rosangela Rodrigues (2009 a 2010). O espaço está abandonado e foi depredado por vândalos.