Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Terça, 23 de Abril de 2024

Sidrolandia

Com estiagem, deve deslanchar duplicação da MS-162 que tem vários trechos cheios de remendos

Pelo menos em 10 quilômetros da rodovia há muitos buracos, falta de acostamento e de sinalização horizontal.

Flávio Paes/Região News

21 de Janeiro de 2018 - 19:31

Iniciada em novembro do ano passado, a duplicação de um trecho de 1 km da MS-162, a partir da rotatória com a BR-060, ainda não deslanchou, principalmente por causa das chuvas. A expectativa é que a partir deste mês, com períodos mais longos de estiagem, a obra entre num ritmo mais acelerado.

Serão investidos R$ 5,2 milhões na obra, que prevê dois trevos de acesso ao Complexo de Armazenagem da Lar Cooperativa e da via que será aberta entre a rodovia e o frigorífico Balbinos.

A rodovia, importante para o escoamento da produção agrícola de Sidrolândia e Maracaju, tem vários trechos com buracos, outros, onde o tráfego é dificultado pelos sucessivos remendos. A partir de fevereiro, quando começa a colheita, haverá um fluxo intenso de carretas entre as duas cidades. 

Pelo menos em 10 quilômetros da rodovia há muitos buracos, falta de acostamento e de sinalização horizontal. Os remendos dos sucessivos tapa-buracos realizados tornaram a pista muito irregular.  

Com estiagem, deve deslanchar duplicação da MS-162 que tem vários trechos cheios de remendos

“Já passei por dentro de buraco para não bater”, conta o motorista Eduardo Silva Oliveira, 40 anos, que transporta produtos para uma empresa, instalada em frente à rodovia. “Isso causa muitos danos materiais”, queixa-se, acrescentando que já furou pneus algumas vezes na rodovia por causa de buracos. “Tá horrível essa estrada!”, avalia.

Observação semelhante faz o agricultor de Sidrolândia, Benedito Campos, 69, que transporta frutas, verduras e legumes para os municípios da região em uma caminhonete D-10, do ano de 1982. Com o velho veículo, Benedito encara as irregularidades da MS-162. “A rodovia tá feia. Eles arrumam de vez em quando, mas os buracos voltam”, nota. (Com informações Campo Grande News)