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Sidrolandia

Ainda sem estação de transbordo, Prefeitura ganha tempo, mantém lixão aberto e não leva resíduos para Capital

O transporte até a Capital (que será feito pela Morhena Ambiental, também responsável pela coleta) vai custar R$ 30.541,66 por mês.

Flávio Paes/Região News

21 de Janeiro de 2018 - 20:07

Transcorridos 40 dias do prazo concedido pelo Ministério Público para o fechamento do lixão (vencido em 6 de dezembro), a Prefeitura de Sidrolândia, não concluiu a estação de transbordo e por isto ainda não iniciou o transporte do lixo coletado na cidade para destinação final no aterro sanitário de Campo Grande.

A postergação da medida, se por um lado coloca o prefeito Marcelo Ascoli e o secretário de Meio Ambiente, Ivan de Oliveira, sob risco de serem penalizados com uma multa diária de R$ 10 mil, caso a Promotoria resolva executar o Termo de Ajustamento de Conduta firmado em 2015, por outro lado, livra a Prefeitura de uma despesa de R$ 132 mil. Na época, a previsão é que o lixão fosse desativado em 2016.

Em setembro do ano passado foi firmado convênio com a Prefeitura de Campo Grande pelo qual até 31 de dezembro de 2018, o lixo coletado em Sidrolândia será depositado no aterro sanitário da Capital, ao custo de R$ 157,70 por tonelada. Tomando como base uma produção mensal de 840 toneladas de lixo, o descarte vai custar R$ 132.469,00 por mês.

O transporte até a Capital (que será feito pela Morhena Ambiental, também responsável pela coleta) vai custar R$ 30.541,66 por mês. A contabilidade final do lixo mostra uma despesa mensal de R$ 296.644,86, já que a coleta custa R$ 133.635,26.

Em 2018, confirmada esta projeção mensal, a coleta e destinação final do lixo em Sidrolândia vão custar R$ 3.559.738,32, valor acima da dotação orçamentária para o serviço, estimada em pouco mais de R$ 2 milhões e da receita com a taxa do lixo (cobrada junto com a conta de água) projetada em R$ 1 milhão. Até 2014, a coleta custava R$ 90 mil por mês (R$ 1.080 milhão por ano).