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Sidrolandia

Não sou mercadoria, diz Zeca do PT sobre prazo de André a Lula

Zeca diz que não permitirá que as eleições ocorram com uma única candidatura

Midiamax

16 de Abril de 2010 - 09:00

O ex-governador Zeca do PT ironizou hoje a existência do prazo pedido pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva ao governador André Puccinelli (PMDB) para que resolvesse a divergência política entre PT e PMDB em Mato Grosso do Sul. “Mas que prazo que nada. É uma boataria, eu não sou mercadoria”, respondeu agora há pouco em entrevista à rádio Cidade FM 106 no município de Costa Rica onde cumpre agenda política visitando lideranças no município.

Conforme André Puccinelli, o prazo expiraria ontem dia 15. O presidente teria pedido que ele aguardasse até esta data para somente depois tratar das alianças eleitorais. Como a candidatura de Zeca é dada como irreversível, acabaram-se as chances de conciliar PT e PMDB em MS e assim garantir o apoio de André a Dilma Rousseff como queria Lula.

Zeca diz que não permitirá que as eleições ocorram com uma única candidatura. “Democracia é o poder de escolher”, diz. Na explicação de Zeca foi o próprio André que o obrigou a ser candidato. “É um autoritarismo, ele fica xingando todo mundo. Não poderia me omitir. Sou candidato”, assegura.

O ex-governador também relatou reclamar de André a Lula. “Eu digo para ele, presidente o homem lá [André] está se apropriando das obras do governo federal”, informa. “Eu digo ao presidente eu não queria [ser candidato], mas ele [André] me obrigou. Não me restou outra saída. Não posso me omitir”, completa.

Zeca do PT está deixando o município de Costa Rica, onde, aliás, André Puccinelli chega daqui a pouco. O petista pretende passar ainda hoje por Cassilândia, Selvíria, Aparecida do Taboado e Três Lagoas.