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Política

Lula comemora queda da taxa de desemprego

Lula lembrou as medidas anticíclicas que adotou e disse que, por causa disso, foi reconhecido no mundo

Estadão

25 de Novembro de 2010 - 13:28

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comemorou hoje a queda do índice de desemprego no Brasil, para 6,1% em outubro, enquanto em alguns países desenvolvidos o desemprego está em níveis superiores a 20%. "E não me diga que isto está acontecendo porque a economia mundial não está boa e nem porque eu tive sorte", disse o presidente, no discurso durante o 3º Seminário Nacional do Programa de Aquisição de Alimentos, em um hotel em Brasília.

Ele lembrou que foi "esculhambado" quando disse que a crise financeira no Brasil seria uma "marolinha" e que a crise só chegou ao Brasil porque alguns setores da economia brasileira "se acovardaram e meteram o pé no breque, seguindo ordens de suas matrizes".

Lula lembrou as medidas anticíclicas que adotou e disse que, por causa disso, foi reconhecido no mundo. Destacou também que todas as medidas que adotou foram no regime democrático, ao contrário da China, que seguiu determinação de um partido.

 "Aqui não tem isso e nem quero que seja isso, de o partido decidir e acabou", afirmou. Segundo Lula, a crise não acabou ainda e a prova disso é o que está acontecendo na Espanha, em Portugal, na Irlanda e na Grécia. "Países ricos que tinham todas as soluções, quando deu dor de barriga neles não sabiam nem tomar chá de capim santo", afirmou.

Segundo o presidente, em momento de crise não se faz ajuste fiscal. "Você incentiva produção e consumo." Ele afirmou ainda que a presidente eleita, Dilma Rousseff, não vai pegar o País a "10 por hora" como ele pegou. "Ela pegará a 120 quilômetros por hora e vai ter que decidir se vai manter, reduzir ou aumentar.

E ela é muito competente, vai fazer isso sempre com muito cuidado de não brincar com a economia. Porque a economia é um trem que anda no trilho e que, se descarrilar, para colocar de novo leva tempo", assegurou. O presidente garantiu também que, no governo Dilma, os avanços sociais vão continuar.