Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Segunda, 29 de Abril de 2024

Região

Pistoleiros miram rival do PCC, mas matam funcionária de boate a tiro

Vítima trabalhava no momento; ela tinha 19 anos.

Campo Grande News

15 de Abril de 2024 - 08:30

Pistoleiros miram rival do PCC, mas matam funcionária de boate a tiro
Policiais civis em frente ao local onde aconteceu o crime. (Foto: Sidney Assis, de Coxim).

Funcionária da boate Top Dance, em Sonora, a 362 km de Campo Grande, morreu após ser ferida por tiro no tórax enquanto trabalhava na madrugada desta segunda-feira (15). Os suspeitos, integrantes da facção criminosa Comando Vermelho, tinham como alvo um rival do PCC (Primeiro Comando da Capital). Cinco pessoas foram conduzidas para a delegacia por suspeita de envolvimento com o crime.

A boate fica na Rua Trindade, região central de Sonora, cidade onde se instalou uma guerra entre as duas facções criminosas pelo domínio do tráfico de drogas. O estabelecimento estava lotado durante a madrugada e dois homens passaram em frente ao local, utilizando uma motocicleta.

A dupla, então, efetuou diversos tiros contra a boate. Houve correria e os seguranças alertaram que os clientes se abaixassem. Cerca de um minuto depois, acreditando que os pistoleiros haviam fugido, a funcionária se levantou, mas a dupla passou novamente atirando contra a boate. O tiro transfixou a porta e atingiu o tórax da vítima, de 19 anos, que morreu no local.

Pistoleiros miram rival do PCC, mas matam funcionária de boate a tiro
Viatura da Denar em frente ao estabelecimento onde funcionária morreu. (Foto: Sudney Assis, de Coxim).

Equipes da Denar (Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico), além da Polícia Militar, Polícia Civil e Perícia de Sonora, estão no local. Foram recolhidas 13 cápsulas de pistola 380 na frente da boate. Até o momento, cinco pessoas foram detidas suspeitas de oferecer apoio logístico aos pistoleiros. As informações são de que o real alvo, integrante do PCC, estava na boate no momento.

Força-tarefa - No fim do mês passado, para “tirar de circulação” pessoas identificadas como integrantes de facções criminosas, força-tarefa da Polícia Civil foi enviada a Sonora para impor presença, além de cumprir ordens de prisão e de busca e apreensão.