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Leia a coluna “AMPLAVISÃO 917” de Manoel Afonso

Manoel Afonso

04 de Janeiro de 2013 - 17:01

AMPLAVISÃO 917

‘BEATIFICAÇÃO DE GENOÍNO’ Ele se diz vítima dos ‘torturadores modernos’ (repórteres). Posta-se de ingênuo, ‘assinou sem ler’ os papeis de falsos empréstimos do PT. Infringiu leis, não tem condição moral de elaborar outras. Ou tem?

PÉROLA Zeca Pagodinho aparece na mídia criticando os políticos. Mas só agora ele acordou? Em dezembro ele fez o jogo do governador Eduardo Paes  e juntou-se aos políticos  na passeata em defesa dos royalties. Memória curtíssima.

DESAFIOS  O PIB fraco vai refletir nos municípios, principalmente nos menores, onde  o FPM  representa a maior fonte de renda. A desoneração  dos impostos  de alguns produtos  pelo Governo Federal emagreceu o tamanho do bolo rateado.

COM RAZÃO  Os prefeitos  lembram que os municípios são vítimas de uma política  federativa equivocada/injusta, onde são obrigados a suportar despesas sem contrapartida do Planalto. Daí o empobrecimento contínuo das pequenas cidades.

UMA GUERRA  Onde arrumar dinheiro para investir em obras de infraestrutura viária, postos de saúde/escolas? Apesar de cansativas idas à Brasília, as emendas parlamentares acontecem a conta-gotas e ficam aquém das expectativas/necessidades.

A PROPÓSITO  As escolas rurais deram lugar aos ônibus escolares, de pontualidade e segurança duvidosas. Tiraram a criança de perto de sua casa para uma maratona diária. Manter essa frota em boas condições custa muito dinheiro. Se custa!

A SAÍDA  FHC e Lula prometeram mas fugiram da raia. Rediscutir o chamado pacto federativo até aqui é apenas um sonho. O Governo não admite ficar sem a maioria dos recursos e assim perder  o livre arbítrio de gastá-los como lhe convier.  

ABSURDO Os Estados nordestinos, alinhados ao Planalto quando da criação das regras do FPE levaram vantagem. O deputado Arroyo, craque na matéria, lembra: a  mudança dependeria da adesão da bancada do nordeste, o que impossível.

TUDO PODE! O Congresso não deu ouvidos ao STF para atualizar os critérios  no rateio do FPE como decidiu aquela corte. O ministro Marco A. Mello  acaba de ironizar essa postura lembrando que o Congresso atua no “faz de conta”.

CONCLUSÃO  As populações interioranas – que mais vivem as tensões eleitorais – onde a identificação partidária reflete no cotidiano inclusive – precisam fazer essa leitura técnica  das relações do Planalto/Estado/municípios.

XORORÔ  Na capital e interior o teor do discurso dos novos prefeitos é um só. Falta dinheiro e sobram problemas para resolver a curto prazo. Curiosamente deixam em casa a ‘varinha mágica’ que prometia transformar sonhos em realidade.

REPETECO  Culpar o antecessor é a velha fórmula colocada em prática. Mas quando candidatos, eles se diziam ‘conhecedores’ da realidade com capacidade necessária para administrar bem. Mas entre falar e fazer a distância é grande.

BERNAL  Derrotado nos confrontos com a Câmara ainda monta a equipe. O critério político pesa na escolha. Dengue, enchentes e buracos tiram sono, roubam os quilos a mais e provocam estragos em sua cabeleira. As últimas fotos não mentem.

O PODER  dá prazer mas  cobra! Nas fotos de Obama, Nelsinho e André por exemplo – antes e depois - os sinais de desgastes são visíveis. Mas Bernal optará pelo implante capilar? Aliás, certa feita recomendei-lhe meu cirurgião inclusive.   

GARANTIDO  Para o ex-deputado Valdomiro Gonçalves, Fábio Trad herdou e cultiva  qualidades de seu pai na vida pública. ‘Juruna’ avalia que dada sua cultura jurídica e postura, o deputado vai garantindo espaço/reeleição na Câmara.

‘AMÉM JESÚS’  Gratos pelo apoio recebido, vários vereadores estão contemplando cargos de assessoria de gabinete para lideres evangélicos da capital. Cada vez mais presentes os laços religiosos no ‘embrulho político partidário’.

ACESO  Claro que André fez a leitura do resultado das urnas na capital e vai revendo  posturas. A candidatura de Nelsinho vai se encorpando com mudanças no diretório do PMDB e aproveitamento de gente de destaque da equipe prefeitural.

ALERTA A derrota na capital  foi surpresa. Para amenizar os estragos André quer manter unida a base partidária na Câmara. Agora é esperar o desempenho de Bernal para aferir seu poder de transferir votos no próximo pleito.

O FATOR  Azambuja pesará? Seu comprometimento com Aécio ajuda ou atrapalha  uma candidatura própria ao Governo/Senado? Aquela votação que recebeu  se repetirá ou foi mero resultado das circunstâncias atípicas na capital?

O CONFRONTO  PMDB e PT será inevitável  em 2014. As especulações não encontram respaldo na realidade.  É preciso respeitar os eleitores do partido e a motivação que alimenta esse  saudável confronto democrático.

EM TEMPO  Os peemedebistas não esquecem aquele equívoco de apoiar um candidato tucano (Bacha) preterindo a própria força do partido. Esse argumento sempre é citado pelos defensores ferrenhos da candidatura própria em 2014.

CALMA! A lei obrigando a coleta seletiva de resíduos sólidos nos condomínios da capital não pode ser generalizada. Os antigos prédios não dispõem de espaço físico para viabiliza-la.  Multar não resolve. Com a palavra a Câmara de Vereadores.  

“Tenho a consciência serena dos inocentes”.  (José Genoíno)