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Economia

Faturamento da indústria cresce 3,6% em março, aponta CNI

O economista da CNI, Marcelo de Ávila, acrescentou que há sinais desse movimento de recuperação, mas ainda pode haver interrupção em um mês ou outro.

Agência Brasil

09 de Maio de 2013 - 14:16

Depois de dois meses seguidos de queda, o faturamento real da indústria cresceu 3,6% em março, com relação ao mês anterior, informou hoje (9) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os dados são dessazonalizados, ou seja, ajustados para o período.

Na comparação com o mesmo mês de 2012, o indicador ficou praticamente estável (0,2%). No primeiro trimestre, houve recuo de 2,4% em relação ao período antecedente (dado dessazonalizado).

De acordo com o gerente executivo de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, os indicadores do setor ainda apresentam oscilações. “Estamos em movimento de recuperação, mas ainda muito gradual”, disse.

O economista da CNI, Marcelo de Ávila, acrescentou que há sinais desse movimento de recuperação, mas ainda pode haver interrupção em um mês ou outro.

O emprego no setor apresentou expansão de 0,2% em março, ante fevereiro. Em relação ao mesmo mês de 2012, o crescimento alcançou 0,5%. No primeiro trimestre, a expansão ficou em 0,3% contra os três meses anteriores.

A massa salarial real aumentou 0,8% em março, com relação a fevereiro (indicador dessazonalizado), e 1,5% em igual mês do ano passado. Houve recuo no resultado trimestral de 0,8%.

O rendimento médio real ficou estável no mês, em relação a fevereiro, e cresceu 1% quando comparado com março de 2012. No primeiro trimestre, houve recuo de 0,1%.

O indicador de horas trabalhadas apresentou expansão de 0,7%, em março contra fevereiro, recuando 3,3% ante o mesmo mês do ano passado. No primeiro trimestre, houve crescimento de 0,3%.

Em março, a indústria operou, em média, com 82,2% da capacidade instalada, com queda de 0,3 ponto percentual, a segunda seguida na comparação com o mês anterior. Entre o último trimestre de 2012 e o primeiro deste ano, o uso da capacidade instalada cresceu 0,2 ponto percentual.

Segundo a CNI, o recuo na utilização da capacidade instalada, na comparação de março com o mês anterior, é resultado do “baixo ritmo de recuperação” que leva a oscilações nos indicadores.