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Economia

Fiems diz que indústria foi penalizada com reajuste de 10,4% na tarifa de energia

Esse reajuste autorizado pela Agência anula o benefício concedido pela presidente Dilma e compromete os investimentos do setor produtivo, que mais uma vez terá de arcar com os gastos que a concessionária de energia terá com a redução média de 8,74% para os consumidores de baixa tensão”, esclareceu.

Com informações da FIEMS

08 de Abril de 2013 - 07:52

O presidente da Fiems, Sérgio Longen, lamentou a decisão anunciada sexta-feira (05/04) pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) de aprovar reajuste médio de 10,4% para os consumidores industriais de alta tensão da Enersul, que atende 839 mil unidades consumidoras em 72 municípios do Estado. “A decisão vem no momento em que o setor industrial começava a se beneficiar da redução de até 32% na tarifa de energia elétrica anunciada no passado pela presidente Dilma Rousseff”, ressaltou.

O empresário reforça que a decisão da Aneel revela o total desalinhamento com a política econômica adotada pelo Governo Federal para aumentar a competitividade da indústria brasileira, gerando mais emprego e melhor renda para os trabalhadores. “Esse reajuste autorizado pela Agência anula o benefício concedido pela presidente Dilma e compromete os investimentos do setor produtivo, que mais uma vez terá de arcar com os gastos que a concessionária de energia terá com a redução média de 8,74% para os consumidores de baixa tensão”, esclareceu.

Na avaliação de Longen, todos os segmentos da indústria já são penalizados pela alta tarifa de energia elétrica cobrada no Estado. “Sem a redução, o custo Brasil vai continuar afetando a produção industrial, já que a participação da tarifa de energia elétrica no custo de produção varia de 3% a 30%. A ideia era aumentar as exportações de produtos industrializados, bem como as vendas dos nossos produtos no mercado interno, gerando mais desenvolvimento, mas, agora, esse caminho terá de ser revisto”, destacou.