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Economia

Programa eleva capacidade de lotação média da pecuária no Estado

A proposta é melhorar a gestão das propriedades que desenvolvem a pecuária e colocarmos a assistência técnica, periódica e permanente

Assessoria de Comunicação Famasul

11 de Abril de 2013 - 10:12

Com 11 meses de atividade, o Programa Mais Inovação, desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS – Sistema Famasul), aumentou a capacidade média de lotação pecuária de 0,5 cabeças para 2 cabeças por hectares nas 31 propriedades onde foi implantado como piloto.

Esse resultado foi valorizado pelo representante da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Rafael Curado Fleury, durante sua apresentação no Simpósio Internacional sobre iniciativas de sustentabilidade e tendências na Europa e América Latina, nessa quarta-feira (10), na sede do Sistema Famasul.

Rafael Fleury e Roberto Araujo de Faria são engenheiros agrônomos, integrantes da presidência da república e estão em MS desde segunda-feira (8), avaliando o Mais Inovação a partir da proposição da secretaria de buscar iniciativas que permitam melhor aproveitamento da área das propriedades rurais. De acordo com Fleury, caso a média nacional passe dos atuais 1,1 para 1,7 cabeças por hectare até 2022, serão liberados 56 milhões de hectares no país, que poderão servir como área de expansão territorial dos grãos, da cana e florestas.

Para auxiliar a concretização dessa expansão territorial, o representante da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE), Rafael Fleury, afirmou que já está em processo de aprovação a proposta da primeira linha de financiamento voltada especificadamente para a pecuária, o Crédito Boas Práticas Agropecuárias (BPA).

A linha recebe esse nome por estar atrelado ao Manual de BPA, elaborado pela Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias (Embrapa), que já desenvolve atividades em 91 propriedades do Brasil, sendo 41 em MS.

“A intenção é acelerar e intensificar a pecuária, de forma que oportunize espaço para outros campos produtivos. E na área onde irá permanecer a pecuária, que se mantenha um modelo de produção alinhado com a sustentabilidade social, ambiental e econômica”, exemplifica Fleury.

A linha de Crédito Boas Práticas Agropecuárias foi elaborada pela SAE e encaminhado ao Ministério da Fazenda, que apresentará a proposta ao Conselho Monetário Nacional e caso aprovada já estará disponível aos produtores rurais no Plano Safra 2013/2014.

“O aumento médio de lotação pecuária resultante do Programa Mais Inovação, em MS, vai ao encontro do objetivo da linha de crédito. A proposta é melhorar a gestão das propriedades que desenvolvem a pecuária e colocarmos a assistência técnica, periódica e permanente, como um dos itens financiáveis, com a estratégia de atrairmos produtores que prezem pelo empreendedorismo”, finaliza o engenheiro agrônomo.