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Esporte

Tite não teme novo Mazembe: ‘Se tivesse medo, não seria técnico

Técnico se informa sobre possíveis surpresas do Mundial e diz que função que ocupa precisa de coragem. Torcedor tatuado é exemplo de ‘exposição

Globo Esporte.com

04 de Dezembro de 2012 - 08:10

 O técnico Tite está precavido para qualquer eventualidade que possa ocorrer no Mundial de Clubes, no Japão. Nem mesmo a possibilidade de uma surpresa na semifinal da competição tira o sono do comandante. Na segunda-feira, horas antes do embarque para a disputa (mais de 15 mil torcedores lotaram o aeroporto de Cumbica), Tite descartou temer um possível Mazembe na vida do Timão – a equipe do Congo eliminou o Internacional da decisão em 2010, algo inédito no Mundial.

Neste ano, o Corinthians tem três possibilidades de adversários na semifinal: Sanfrecce Hiroshima, campeão japonês, Al-Ahly, do Egito, campeão africano, e o Auckland City, da Nova Zelândia, representante da Oceania.

– Se eu tivesse medo de alguma coisa, não seria técnico de futebol. Você fica exposto a vitórias e derrotas, por várias vezes você é o cara que... (ganha ou perde) – disse Tite, encerrando o assunto.

Prova dessa exposição foi divulgada pelo próprio técnico na segunda-feira. Para exemplificar a dimensão que tem no comando do Corinthians, Tite citou o caso de um torcedor que conheceu por meio de uma mensagem enviada por seu assessor. O corintiano fez uma tatuagem em homenagem ao técnico.

– Eu me assustei outro dia, a gente não tem dimensão do que isso representa. O cara foi em uma loja do Corinthians, foi comprar uma camisa e estava com uma tatuagem minha no braço. Falei: “Não é possível”. O cara mandou uma foto da tatuagem dizendo que somos parceiros até o fim. Isso não é comigo, é pelo amor ao clube. É por isso que técnico tem de ter paixão pelo que faz e ser corajoso – justificou.

Precavido, Tite tem análises profundas de pelo menos dois dos três possíveis adversários na semifinal. Apenas o Auckland City não é tão conhecido pelo técnico.

– O Hiroshima joga num 3-6-1, com dois alas espetados que voltam para marcar. São bons na transição de velocidade. O Al-Ahly tem duas linhas de quatro, com mais dois atacantes. É um time de força, de imposição. Já sobre o Auckland não tenho tantas informações, mas vou ter mais tempo para ver quando chegar ao Japão – explicou Tite.

Se passar pela semifinal, o Corinthians espera uma decisão contra o Chelsea. Outros concorrentes do outro lado da chave são o Monterrey, do México, e o Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul. O elenco do Timão chega ao Japão na madrugada de quinta-feira, após uma escala com treinamento em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.