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Sidrolândia

Preso em Campo Grande, mentor do latrocínio em que morreu o empresário Paulo Buchanelli

Julialdo, que tem uma ficha longa ficha criminal, segundo a investigação, além de mentor do crime teria conseguido a arma.

Flávio Paes/Região News

01 de Outubro de 2019 - 13:57

A Polícia Civil prendeu nesta terça-feira no Bairro Indubrasil em Campo Grande, o taxista Julialdo Rosa Valhovera, foragido da Justiça, condenado a 27 anos de prisão, por ter sido mentor do latrocínio (assalto, seguido de morte) em que morreu no dia 15 de fevereiro do ano passado, o comerciante Paulo Cesar Buchanelli. O empresário foi morto com tiro no coração quando entrava na agência do Banco do Brasil levando um malote com aproximadamente R$ 70 mil.

Julialdo, que tem uma ficha longa ficha criminal, segundo a investigação da Polícia, além de mentor do crime teria conseguido a arma utilizada (um revólver Taurus calibre .32) por Júlio César dos Santos Rosa, que atirou contra o empresário. No seu Fiat Uno, o taxista levou para Bonito, Welleson Sanches Fragoso, localizado no dia seguinte ao crime pela Policia Militar. Pipoca, como é conhecido o jovem de 19 anos, lotou a motocicleta usada na fuga da agência até a saída para o Quebra Coco, onde ele e Júlio (o Guimê) tomaram rumos diferentes.

Preso em Campo Grande, mentor do latrocínio em que morreu o empresário Paulo Buchanelli

Welleson Sanches Fragoso e Júlio César dos Santos Rosa, ambos estão presos.

Valhovera, que trabalhava como taxista no ponto em frente do Hospital Elmiria Silvério Barbosa, durante dois anos foi funcionário do Supermercado Nutrimais, na Avenida Dorvalino, pertencente ao irmão da vítima. Com isto acompanhava a rotina que Paulo César cumpria diariamente, a de levar para depositar no Banco do Brasil o malote com o movimento financeiro da manhã.

Além de Julialdo, Júlio Cesar (que estava foragido no regime semi-aberto em Campo Grande, onde cumpria pena por tráfico de drogas) e Welleson Sanches, o quarto envolvido no crime, foi  um menor de 14 anos, residente no Jardim Paraiso, que ganhou R$ 2 mil para esconder no quintal de casa a arma usada no crime.

O crime

Na tarde do dia 15 de fevereiro do ano passado o empresário Paulo César Buchanelli, ao chegar à agência do Banco do Brasil, na Rua Rio Grande do Norte, por volta das 14h50, foi surpreendido pelos dois homens, que estavam em uma motocicleta vermelha.

O comerciante não reagiu e entregou o malote com dinheiro que seria depositado no banco, mas mesmo assim foi baleado no coração a queima-roupa e morreu ao dar entrada no Hospital.