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Sidrolândia

Comércio tenta, mas boa parte dos consumidores ignora regras da quarentena

A reportagem percorreu na manhã desta quinta-feira os pontos conerciais da cidade, concentrados basicamente na Avenida Dorvalino dos Santos. A percepção reinante é que pouca gente está preocupada com o coronavirus.

Flávio Paes/Região News

02 de Abril de 2020 - 16:52

As regras de distanciamento social, reforço da higienização e as medidas de controle do acesso previstas no decreto do quarentena, condicionantes que garantiram a reabertura do comércio de Sidrolândia desde segunda-feira, estão sendo ignoradas pela maioria.

Ressalta-se que muitos estabelecimento, sobretudo os do segmento de supermercados, que atraem maior público,até tentaram seguir as regras ao pé da letra , mas desistiram para não se indispor com a clientela.

A reportagem percorreu na manhã desta quinta-feira os pontos conerciais da cidade, concentrados basicamente na Avenida Dorvalino dos Santos. A percepção reinante é que pouca gente está preocupada com o coronavirus. Como a cidade (provavelmente porque não há kits de exame)só teve um caso confirmado, as pessoas não levam as advertências das autoridades de saúde . Famílias inteiras saem as ruas para fazer as compras do mês . Os supermercados não estão seguindo a determinação de permitir a entrada de uma pessoa por família ou grupo de amigos. Funcionários de um atacarejo, por exemplo, até tentaram fazer a regulação, autorizando a entrada de 10 em 10 clientes. Um dos gerentes proibiu o controle.

Em outro supermercado, por volta das 10 horas, além da aglomeração do estabelecimento, muita gente aproveitou para lanchar ali ao lado. Na praça de alimentação do mercado, mais aglomerações onde a quarentena proibe . Nós corredores e na parte do açougue ,a distância minina de 1,5 metro entre uma pessoa e outra era ignorada. O mesmo ocorria nós corredores das diferentes seções. A higienização dos carrinhos de compra também não está sendo levada muito a sério.

Justamente onde normalmente não há aglomeração de clientes , em livrarias, lojas de celulares, estão seguindo as recomendações , como a limitação da entrada de clientes. Na Master Cell, por exemplo, um cartaz afixado na vitrine , informa que só pode entrar três consumidores por vez , uma pessoa por família.
O secretário de Saúde, Nelio Paim, reconhece que o cumprimento das medidas depende da consciência da população. A Prefeitura só tem um fiscal de posturas, o que torna inviável qualquer tentativa de fiscalização