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Política

Câmara rejeita emenda que reduziria em 72,51% salário de vereadores

Com o resultado, os atuais subsídios dos agentes políticos ficam mantidos para o próximo mandato que começa em 2021.

Flávio Paes/Região News

03 de Junho de 2020 - 13:28

Por 12 votos a 2 a Câmara de Sidrolândia rejeitou emenda do vereador Geosafá da Silva que reduziria em 72,51% o salário dos vereadores e em 58% a remuneração do prefeito, vice-prefeito e dos secretários.

Com o resultado, os atuais subsídios dos agentes políticos ficam mantidos para o próximo mandato que começa em 2021 e termina em 31 de dezembro de 2024: o prefeito continuará recebendo R$ 25 mil; o vice-prefeito R$ 15 mil; os secretários, R$ 12 mil e os vereadores, R$ 10.500,00.

A aprovação da emenda traria uma economia mensal de R$ 205.270,00, somando R$ 2.463.250,00 ao longo de um ano. Pela proposta o futuro prefeito teria uma remuneração RS 14.500,00 menor que o atual, cairia de R$ 25 mil para R$ 10.500,00. O vice-prefeito, de R$ 15 mil, passaria a receber R$ 6.300,00 (perderia R$ 8.700,00); enquanto os secretários que hoje ganham R$ 12 mil, passariam a receber R$ 5.040,00 (corte de R$ 6.960,00).

O salário dos vereadores seria reduzido em 72,51%, de R$ 10.500,00 para R$ 2.886,00, equivalente ao piso nacional dos professores para 40 horas semanais. Este corte de R$ 7.614,00, por vereador, garantia uma economia mensal aos cofres públicos de R$ 114.210,00, R$ 1.370.520,00, por ano.

Só votaram a favor da redução do salário, o próprio autor da emenda, Geosafá e o vereador Itamar da Silva. O presidente da Câmara, que só vota em caso de empate, foi à tribuna para se posicionar contra a redução dos subsídios.