Logomarca

Um jornal a serviço do MS. Desde 2007 | Quinta, 28 de Março de 2024

Saúde

Dengue continua matando e Estado chega a 39 mortes pela doença

Dois novos óbitos foram confirmados e todos os municípios têm epidemia

Correio do Estado

12 de Junho de 2020 - 08:17

Dengue continua matando e Estado chega a 39 mortes pela doença

Secretaria Estadual de Saíde confirmou mais duas mortes por dengue em Mato Grosso do Sul, que soma agora 39 óbitos pela doença neste ano. Conforme boletim epidemiológico, os 79 municípios do Estado estão com epidemia de dengue.

As duas vítimas são dois homens, um de Ponta Porã, de 43 anos, que sofria também de diabetes e hipertensão, e um de Ivinhema, que morreu em abril e teve a morte registrada só agora em boletim, de 54 anos e sem nenhuma outra doença pré-existente.

Outras 37 mortes registradas no ano ocorreram em Campo Grande (7), Corumbá (4), Naviraí (3), Mundo Novo (2), Caarapó (2), Chapadão do Sul (2), Ponta Porã (2), Dourados (2) e Aquidauana, Bodoquena, Sidrolândia, São Gabriel do Oeste, Pedro Gomes, Costa Rica, Cassilândia, Paranaíba, Nova Andradina, Ponta Porã, Itaporã, Dourados, Laguna Carapã, Itaquiraí e Sete Quedas, com um óbito em cada.

Além dos óbitos, desde janeiro foram notificados 61.604 casos suspeitos de dengue no Estado. Em menos de seis meses, o número de mortes já é superior ao registrado durante todo o ano passado, quando foram 85.392 notificações de dengue, com 29 mortes.

Taxa de incidência de dengue é de 2.216,8 no Estado, o que o mantém o Estado em segundo lugar no ranking de estados com maior incidência da doença no País.  É considerada alta incidência quando há mais de 300 casos para cada 100 mil habitantes. Todos os 79 municípios do Estado se enquadram nesta definição.

Dengue é uma doença febril aguda, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo a SES, enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença grave. Fatores de risco individuais determinam a gravidade da doença e incluem idade, comorbidades (doenças pré-existentes) e infecções secundárias.

Principal forma de prevenção é evitar água parada em qualquer local em que ela possa acumular, que são locais de criadouro do mosquito, que também transmite zika e chikungunya.