Policial
Acusados de matar professor já procuravam novas vítimas
O corpo da vítima foi encontrado ontem (17), após a prisão dos acusados, que indicaram o local BR-163 saída para Cuiabá onde ocultaram o corpo
Correio do Estado
18 de Novembro de 2014 - 16:37
A Polícia Civil prendeu Marcelo Villalba do Nascimento, 23 anos, e Cleiton Cabral da Silva, 25, acusados pela morte do professor da Escola Estadual Joaquim Murtinho, Francisco Borges da Silva, 40, conhecido como 'Zico, que estava desaparecido desde o dia nove de novembro. O corpo da vítima foi encontrado ontem (17), após a prisão dos acusados, que indicaram o local BR-163 saída para Cuiabá onde ocultaram o corpo.
De acordo com o delegado responsável pela investigação, Edilson dos Santos Silva, os criminosos iniciaram contato via Whatsapp com o professor e desde o início tinham intenção de marcar um encontro homoafetivo para roubar seu veículo Gol e efetuar saques de dinheiro em caixas eletrônicos.
As investigações apontam que o encontro aconteceu no mesmo dia do desaparecimento, em um motel, na região do Jardim Seminário, onde a vítima foi morta por estrangulamento. Os investigadores visualizaram a presença de sangue humano no quarto nº 10, e identificada também a entrada do veículo da vítima (VW Gol, placas OOL-9955) naquele estabelecimento às 21h30min.
A partir destas constatações, Marcelo passou a ser monitorado pelos policiais da Delegacia Especializada na repressão de Homicídios (DEH), com o objetivo de identificar eventuais envolvidos no desaparecimento da vítima. Na data de ontem (17),os agentes identificaram o segundo envolvido no desaparecimento do professor, Cleiton Cabral da Silva, amigo de Marcelo.
A dupla confessou o crime de roubo seguido de morte e ocultação de cadáver, inclusive relataram detalhes como ocorreram os fatos, e indicaram os locais onde estava o veículo roubado da vítima, bem como o local onde o corpo foi ocultado. Marcelo e Cleiton foram autuados em flagrante delito pela prática do crime de ocultação de cadáver, foram indiciados por homicídio doloso qualificado e já foi representado pela decretação de suas prisões preventivas, já que surgiram indícios de que eles estariam arregimentando novas vítimas de roubos. De acordo com delegado Edilson o prazo para encerramento das diligências acerca desse inquérito é de 10 (dez) dias.