Policial
Aluno é preso suspeito de estuprar professora
G1
29 de Fevereiro de 2012 - 07:24
Policiais da 28ª DP (Campinho) prenderam em flagrante, nesta terça-feira (28), um aluno, de 24 anos, acusado de estuprar sua professora, de 27 anos, do curso de inglês, em Vila Valqueire, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
O homem foi capturado antes de chegar ao posto de gasolina onde trabalha como frentista, também na Vila Valqueire. As informações são da Polícia Civil.
Segundo o delegado-adjunto Geovan Omena, há cerca de um ano o suspeito vinha assediando a professora, ligando diariamente para o curso para saber os horários dela. Nesta terça-feira, ele foi o último a deixar a sala de aula.
"A pretexto de esclarecer dúvidas, ele foi atrás da vítima na sala dos professores. Tirou as dúvidas e em seguida, ela contou, ele começou a agarrá-la.
A mulher gritou e a atendente do curso correu para socorrê-la. Ao chegar à sala, a atendente viu o aluno imprensando a vítima contra a parede. Ela gritou dizendo que ia chamar a polícia e ele saiu correndo", contou o delegado.
Suspeito nega estupro
Ainda segundo Omena, a professora foi até a delegacia registrar o estupro. Enquanto ela era encaminhada ao Instituto Médico-Legal (IML) para fazer exame de corpo de delito, uma equipe de policiais fazia buscas pelos suspeito na região.
"Pegamos o endereço e uma foto dele, o que facilitou a prisão. Fomos até a casa dele, mas ele não estava lá.
Ele foi preso perto do posto de gasolina onde trabalha. Ele assume que esteve na sala dos professores, mas nega que tenha estuprado a vítima", disse Omena.
Mas, como acrescentou o delegado, ele não vai conseguir fugir do flagrante. Além do depoimento da atendente do curso que o incrimina, o laudo do IML para o ato libidinoso deu resultado positivo.
"O laudo mostra que a vítima foi mordida por ele nas costas e tem um machucado no braço, que pode ter sido provocado.
Desde 2009, depois da revisão da lei, não é mais preciso haver conjunção carnal para o ataque ser declarado estupro.
Ou seja, mesmo que o ato não tenha sido consumado, ele cometeu o crime hediondo", informou o delegado, acrescentando que estupro é crime hediondo que pode dar de seis a dez anos de prisão, além de ser inafiançável.




