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Policial

Apesar de regime aberto, Raul Freixes está em cela, sem direito a sair de dia

O Ministério Público moveu ação penal contra o ex-prefeito e outros funcionários da Prefeitura por conta da retirada de R$ 61 mil dos cofres públicos.

Campo Grande News

26 de Agosto de 2013 - 13:10

Preso ontem em Campo Grande, Raul Freixes, ex-prefeito de Aquidauana e ex-deputado estadual, permanecerá pelo menos até amanhã no Estabelecimento Penal de Regime Aberto sem direito a sair durante o dia.

O Campo Grande News apurou que só depois de registrada oficialmente a chegada dele, Freixes pode deixar o local de dia para trabalhar e deve retornar à noite para dormir na prisão da Vila Sobrinho. Isso, se a decisão judicial não trouxer ressalvas que o impeçam de sair.

O mandado de prisão contra Freixes foi cumprido na manhã de ontem, quando o ex-prefeito chegava à sua residência, na Capital. O juiz Albino Coimbra Neto, da 2ª Vara de Execução Penal, determinou que a pena seja cumprida em regime aberto.

O ex-prefeito foi condenado a quatro anos e oito meses de prisão, além da inabilitação por cinco anos para o exercício de cargo ou função pública, por desvio de dinheiro enquanto ocupava a prefeitura de Aquidauana.

O Ministério Público moveu ação penal contra o ex-prefeito e outros funcionários da Prefeitura por conta da retirada de R$ 61 mil dos cofres públicos.

Freixes recorreu ao TJ/MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), mas o recurso foi negado. De acordo com a assessoria de imprensa da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário), Raul Freixes está numa cela com outros presos, todos com ordem de prisão no regime aberto.

O ex-gestor municipal tem um histórico de condenações judiciais, que acabaram por comprometer suas pretensões políticas. Em 2008, foi condenado por simular pagamento a uma empreiteira e ter efetuado saque de R$ 100 mil em 2000, nove dias antes de sair da Prefeitura.

Ainda em 2008, Freixes desistiu de ser candidato a vice-prefeito em Aquidauana. Em 2009, foi condenado por contratar advogado sem licitação. Em 2010, teve candidatura barrada pela Justiça.