Policial
Bens dos envolvidos na Operação Uragano voltam a ser bloqueados
Dourados Agora
31 de Maio de 2012 - 14:26
Os bens dos envolvidos na Operação Uragano, desencadeada pela Polícia Federal (PF) em 2010 voltaram a ser bloqueados pela Justiça. O Juiz da 6ª Vara Cível de Dourados havia desbloqueado os bens, mas a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Dourados pediu em recurso, a suspensão do ato do juiz.
Os bens dos envolvidos no esquema, que somam a quantia aproximada de R$ 23 milhões, continuam bloqueados pela Justiça Estadual, para que os cofres públicos sejam ressarcidos em virtude dos ilícitos praticados pela quadrilha desbaratada pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Estadual.
O Juiz de Direito da 6ª Vara Cível de Dourados havia liberado todos os bens dos requeridos em virtude de uma decisão do mesmo Desembargador Paulo Alfeu Puccinelli, prolatada num caso que envolvia a ínfima quantia de R$ 4 mil.
Não concordando com a decisão que liberou todos os bens, o Ministério Público Estadual manejou o recurso cabível junto ao Tribunal de Justiça, que cassou a decisão do Juiz douradense, impedindo, assim, o desbloqueio dos bens.
Uragano
As investigações da Operação Uragano foram feitas pela Polícia Federal (PF) em 2010. 41 pessoas foram presas em Dourados, entre elas o prefeito da cidade, Ari Valdeci Artuzi, a primeira-dama Maria Artuzi, vice-prefeito Carlinhos Cantor e o presidente da Câmara de Vereadores, Sidlei Alves, além de nove vereadores, empresários, ex-secretários municipais e servidores públicos.
A PF teria encontrado na época da ação R$ 100 mil em espécie na casa do prefeito. Entretanto, as investigações apontam que Artuzi comandava uma quadrilha acusada de ter desviado em torno de R$ 35 milhões dos cofres públicos.




