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Policial

Caminhoneiro é mantido em cárcere privado até véiculo ser levado para Bolívia

Campo Grande News

04 de Dezembro de 2020 - 16:05

Caminhoneiro é mantido em cárcere privado até véiculo ser levado para Bolívia
Delegacia onde o caso foi registrado (Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense)

Um homem de 59 anos foi mantido em cárcere nesta manhã (4) após ser contratado através de um aplicativo de mensagens para realizar um frete de Corumbá à Vicentina. O caminhão da vítima, que não tem seguro, foi levado pelos bandidos para a Bolívia.

À polícia, a o homem disse que o contato foi realizado por um desconhecido na semana passada, dizendo que a sogra estaria de mudança para Vicentina e que pagaria o valor de R$2.400 pelo serviço.  O homem, que é de Vicentina, chegou a Corumbá na manhã desta sexta-feira (4), por volta das 6h30.

O contratante então passou a localização por GPS e a vítima seguiu até a parte alta da cidade. Em determinado momento o rapaz ligou para a vítima dizendo que a prima dele iria encontra-lo para indicar o local exato, quando chegaram dois homens e uma mulher. A mulher conversou com a vítima e indicou uma casa onde os produtos da mudança estariam.

Ao entrar na residência, que fica próximo ao conjunto Flamboyan, um dos homens rendeu a vítima apontando uma pistola para sua cabeça e mandaram que ela ficasse deitada enquanto amarraram as mãos e pés com cordas, levadas por uma quarta pessoa. Os suspeitos, que estavam desmascarados, pegaram o celular da vítima e a fizeram falar no telefone com o contratante do frete, que disse que se ocorresse algo em relação ao rastreador do caminhão a família da vítima teria problemas.

A homem ficou amarrado até por volta das 9h30 quando foram informados de que o caminhão teria ultrapassado a fronteira com a Bolívia. Os suspeitos então antes de fugirem mandaram a vítima esperar 30 minutos para poder sair da residência. Obedecendo a ordem, o caminhoneiro procurou uma residência próxima onde pegou um celular emprestado e ligou para a família seguindo logo depois para a delegacia.

O caso foi registrado como roubo majorado pela restrição de liberdade da vítima.