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Policial

Caminhonete pode ter provocado morte de ciclista, aponta polícia

Durante o velório de Eleud, na noite de sábado (11), um suspeito de envolvimento no caso chegou a ser preso, mas, segundo o delegado, não há nenhuma relação

Correio do Estado

14 de Julho de 2015 - 10:53

A morte da ciclista Eleud Pessoa, 41 anos, ocorrida em consequência de um atropelamento, cujo motorista do veículo fugiu, pode ter sido provocada por caminhonete. O caso aconteceu na sexta-feira (10), na Rua Clóvis Bevilaqua, esquina com a Rua Professora Delcina Rosa, no Bairro Santa Terezinha, em Três Lagoas. 

De acordo com informações do delegado Orlando Vicente Abate Sachi, titular da 3ª Delegacia da cidade, onde o caso é investigado, marcas no corpo da vítima e o som do impacto da batida descrito por algumas pessoas que estavam próximas, mas não presenciaram a colisão, levam a suspeita de que a mulher tenha sido atropelada por veículo grande, possivelmente caminhonete. “Foi muito alto, segundo testemunhas. Temos quase certeza de que foi caminhonete”, comentou.

SUSPEITO
Durante o velório de Eleud, na noite de sábado (11), um suspeito de envolvimento no caso chegou a ser preso, mas, segundo o delegado, não há nenhuma relação. O homem, de 24 anos, chegou ao velório bastante abalado, emocionado e parecendo demonstrar arrependimento em algo. Além disso, tinha marcas de sangue em uma orelha. Fatos que levaram a família a desconfiar que ele pudesse ter atropelado a mulher. 

No entanto, ele foi liberado pela polícia. “Não teve nenhuma participação. De fato, conhecia a vítima, que assim como ele, era alcoólatra, e sempre bebiam juntos. Estava emocionado porque a conhecia. Sobre o sangue, disse que é de um gato dele que estava ferido. O sangue foi coletado e encaminhado para análise”, citou Orlando.

Ainda de acordo com a autoridade policial, o homem não tem veículo, somente uma bicicleta.

No local onde o atropelamento ocorreu, nenhum imóvel tem monitoramento por imagem de segurança e também não há testemunhas presenciais.