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Policial

Corregedoria da PM vai investigar estupro de policial durante festa

Ela teria sido violentada durante festa de confraternização, na noite de domingo (11), em Campo Grande.

Campo Grande News

20 de Dezembro de 2016 - 14:45

A Corregedoria da Polícia Militar instaurou procedimento administrativo para apurar denúncia contra dois policiais militares que são suspeitos de estuprar uma colega de trabalho de 33 anos. Ela teria sido violentada durante festa de confraternização, na noite de domingo (11), em Campo Grande.

Conforme o corregedor adjunto, coronel José Gomes Braga, o procedimento foi registrado na última quinta-feira (15) e encaminhado para o encarregado. A PM tem um prazo de 40 dias para concluir o procedimento, que pode ser prorrogado por mais 20 dias. “A gente depende de uma série de coisas, principalmente de laudos”, explica o corregedor.

Hoje, durante o evento de entrega de viaturas e equipamentos para a Segurança Pública, o secretário José Carlos Barbosa foi questionado sobre o assunto. Ele disse que ainda não tem informação sobre a investigação realizada pela Polícia Civil. “Me comprometo em apurar como está o caso para passar uma posição em breve”, diz. Ele não soube dizer se os policiais foram afastados das suas funções.

Procurado pela equipe de reportagem, o comandante da Polícia Militar, coronel Jorge Edgard Júdice Teixeira, não quis falar com a imprensa e justificou dizendo que o evento era da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul). O caso está sendo investigado sob sigilo na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher)

Caso - A policial, que é cabo da Polícia Militar, estava numa festa na casa de um colega que também é da PM. Em determinado momento, ela teria começado a se sentir mal e foi descansar no quarto. A policial, então, teria desmaiado e quando acordou estava no chão de um quarto da casa, totalmente nua. Dois policiais são suspeitos.

No dia seguinte, a vítima foi procurada pelos PMs que teriam a obrigado a tomar uma pílula anticoncepcional e ainda foi ameaçada, caso contasse algo sobre o ocorrido. Com vergonha e medo, a mulher escondeu o crime da própria família, até que na quarta-feira (14), decidiu procurar a polícia.